A primeira etapa com pontuação máxima do WSL Qualifying Series em 2018, está sendo disputada nessa semana na África do Sul e pode provocar grandes mudanças na batalha pelas dez vagas para o World Surf League Championship Tour. O QS 10000 Ballito Pro foi iniciado na segunda-feira com o líder do ranking, Alejo Muniz, o número 7, Alex Ribeiro, e o top do CT, Tomas Hermes, perdendo em suas estreias nas ondas de Willard Beach. Na terça-feira, o dia começou e terminou com dobradinhas verde-amarelas, o vice-líder do QS, Deivid Silva, fez um novo recorde de 17,04 pontos e doze brasileiros já estão entre os 48 que vão disputar a terceira fase em Ballito.
Marcos Correa - WSL / Kelly Cestari
As classificações duplas eram até esperadas, porque ambas aconteceram em baterias com participação tripla do Brasil. Para abrir o dia, uma dobradinha paulista com Marcos Correa superando até o top da elite, Jessé Mendes, sobre o carioca Lucas Silveira e o australiano Davey Cathels. Outra dobradinha paulista poderia acontecer na última do dia e Thiago Camarão venceu a bateria, mas o catarinense Mateus Herdy ganhou a briga pela segunda vaga de Victor Bernardo e despachou uma estrela do CT, Ezekiel Lau, do Havaí.
O Brasil também se destacou na terça-feira com o paulista Deivid Silva, que estreou batendo recorde no QS 10000 Ballito Pro. Ele chegou na África do Sul em segundo lugar no WSL Qualifying Series e pode tirar a liderança do ranking do catarinense Alejo Muniz, eliminado na segunda-feira por outro forte concorrente, o australiano Mikey Wright, terceiro colocado. Deivid competiu na terceira bateria da terça-feira e achou três ondas muito boas para mostrar toda a versatilidade do seu surfe em Willard Beach.
Deivid Silva - WSL / Kelly Cestari
Nas duas melhores, o surfista do Guarujá recebeu notas 8,87 e 8,17 para atingir imbatíveis 17,04 pontos de 20 possíveis. As ondas estavam bombando e a briga pela segunda vaga para a terceira fase foi intensa. O havaiano Imaikalani Devault ficou com ela somando a maior nota do campeonato - 8,93 - para decidir sua classificação por 14,80 pontos, superando por pouco os 14,43 do australiano Stu Kennedy e os 14,13 do cearense Heitor Alves.
SURPRESAS - No confronto seguinte, o catarinense Willian Cardoso disputou sua primeira bateria depois da fantástica vitória no Uluwatu CT em Bali, na Indonésia, mas foi barrado pelo australiano Cooper Chapman e pelo francês Charles Martin. Outro top da elite caiu na sequência, o defensor do título do Ballito Pro, Jordy Smith, na bateria que o jovem paulista Samuel Pupo avançou em segundo lugar. E a série de derrotas surpreendentes prosseguiu com o número 6 no ranking do QS, Alex Ribeiro, perdendo para o italiano Leonardo Fioravanti e o pernambucano Luel Felipe, podendo até sair do G-10 no QS 10000 da África do Sul.
Samuel Pupo - WSL / Kelly Cestari
O catarinense Yago Dora e o argentino Santiago Muniz também se classificaram em segundo lugar nas suas baterias, mas o Brasil ainda fechou a terça-feira com três vitórias consecutivas. O capixaba Krystian Kymerson fez o segundo maior placar do dia - 15,74 pontos - com notas 8,17 e 7,57 nas melhores ondas surfadas contra o norte-americano Nat Young, o francês do CT Joan Duru e o espanhol Gony Zubizarreta. Essa foi a primeira bateria que o brasileiro disputou no WSL Qualifying Series esse ano.
O pernambucano Ian Gouveia também estreou com vitória no QS 10000 Ballito Pro, sobre o sul-africano Matthew McGillivray que passou em segundo, o havaiano Joshua Moniz e o australiano Matt Banting. E o dia terminou com a segunda dobradinha brasileira da terça-feira, com Thiago Camarão e Mateus Herdy superando Victor Bernardo e o havaiano Ezekiel Lau. Restaram quatro baterias para fechar a segunda fase e elas vão abrir a quarta-feira, com a 21.a, do uruguaio Marco Giorgi, começando as 9h00 em Ballito, 4h00 da madrugada no Brasil.
Willian Cardoso - WSL / Kelly Cestari
Depois, tem o baiano Bino Lopes estreando na 22.a, o potiguar Jadson André e o paulista Hizunomê Bettero na 23.a e na 24.a entram o cearense Michael Rodrigues e o paranaense Peterson Crisanto para disputar as duas últimas vagas para a terceira fase. Doze brasileiros e um argentino já estão escalados nesta última rodada de confrontos formados por quatro surfistas no Ballito Pro e os primeiros a disputar classificação serão os paulistas Flavio Nakagima na segunda bateria e Wiggolly Dantas na terceira.
África do Sul sedia primeiro QS 10000 do ano em Ballito
João Carvalho
A primeira etapa com pontuação máxima do WSL Qualifying Series em 2018, está sendo disputada nessa semana na África do Sul e pode provocar grandes mudanças na batalha pelas dez vagas para o World Surf League Championship Tour. O QS 10000 Ballito Pro foi iniciado na segunda-feira com o líder do ranking, Alejo Muniz, o número 7, Alex Ribeiro, e o top do CT, Tomas Hermes, perdendo em suas estreias nas ondas de Willard Beach. Na terça-feira, o dia começou e terminou com dobradinhas verde-amarelas, o vice-líder do QS, Deivid Silva, fez um novo recorde de 17,04 pontos e doze brasileiros já estão entre os 48 que vão disputar a terceira fase em Ballito.
Marcos Correa - WSL / Kelly CestariAs classificações duplas eram até esperadas, porque ambas aconteceram em baterias com participação tripla do Brasil. Para abrir o dia, uma dobradinha paulista com Marcos Correa superando até o top da elite, Jessé Mendes, sobre o carioca Lucas Silveira e o australiano Davey Cathels. Outra dobradinha paulista poderia acontecer na última do dia e Thiago Camarão venceu a bateria, mas o catarinense Mateus Herdy ganhou a briga pela segunda vaga de Victor Bernardo e despachou uma estrela do CT, Ezekiel Lau, do Havaí.
O Brasil também se destacou na terça-feira com o paulista Deivid Silva, que estreou batendo recorde no QS 10000 Ballito Pro. Ele chegou na África do Sul em segundo lugar no WSL Qualifying Series e pode tirar a liderança do ranking do catarinense Alejo Muniz, eliminado na segunda-feira por outro forte concorrente, o australiano Mikey Wright, terceiro colocado. Deivid competiu na terceira bateria da terça-feira e achou três ondas muito boas para mostrar toda a versatilidade do seu surfe em Willard Beach.
Deivid Silva - WSL / Kelly CestariNas duas melhores, o surfista do Guarujá recebeu notas 8,87 e 8,17 para atingir imbatíveis 17,04 pontos de 20 possíveis. As ondas estavam bombando e a briga pela segunda vaga para a terceira fase foi intensa. O havaiano Imaikalani Devault ficou com ela somando a maior nota do campeonato - 8,93 - para decidir sua classificação por 14,80 pontos, superando por pouco os 14,43 do australiano Stu Kennedy e os 14,13 do cearense Heitor Alves.
SURPRESAS - No confronto seguinte, o catarinense Willian Cardoso disputou sua primeira bateria depois da fantástica vitória no Uluwatu CT em Bali, na Indonésia, mas foi barrado pelo australiano Cooper Chapman e pelo francês Charles Martin. Outro top da elite caiu na sequência, o defensor do título do Ballito Pro, Jordy Smith, na bateria que o jovem paulista Samuel Pupo avançou em segundo lugar. E a série de derrotas surpreendentes prosseguiu com o número 6 no ranking do QS, Alex Ribeiro, perdendo para o italiano Leonardo Fioravanti e o pernambucano Luel Felipe, podendo até sair do G-10 no QS 10000 da África do Sul.
Samuel Pupo - WSL / Kelly CestariO catarinense Yago Dora e o argentino Santiago Muniz também se classificaram em segundo lugar nas suas baterias, mas o Brasil ainda fechou a terça-feira com três vitórias consecutivas. O capixaba Krystian Kymerson fez o segundo maior placar do dia - 15,74 pontos - com notas 8,17 e 7,57 nas melhores ondas surfadas contra o norte-americano Nat Young, o francês do CT Joan Duru e o espanhol Gony Zubizarreta. Essa foi a primeira bateria que o brasileiro disputou no WSL Qualifying Series esse ano.
O pernambucano Ian Gouveia também estreou com vitória no QS 10000 Ballito Pro, sobre o sul-africano Matthew McGillivray que passou em segundo, o havaiano Joshua Moniz e o australiano Matt Banting. E o dia terminou com a segunda dobradinha brasileira da terça-feira, com Thiago Camarão e Mateus Herdy superando Victor Bernardo e o havaiano Ezekiel Lau. Restaram quatro baterias para fechar a segunda fase e elas vão abrir a quarta-feira, com a 21.a, do uruguaio Marco Giorgi, começando as 9h00 em Ballito, 4h00 da madrugada no Brasil.
Willian Cardoso - WSL / Kelly CestariDepois, tem o baiano Bino Lopes estreando na 22.a, o potiguar Jadson André e o paulista Hizunomê Bettero na 23.a e na 24.a entram o cearense Michael Rodrigues e o paranaense Peterson Crisanto para disputar as duas últimas vagas para a terceira fase. Doze brasileiros e um argentino já estão escalados nesta última rodada de confrontos formados por quatro surfistas no Ballito Pro e os primeiros a disputar classificação serão os paulistas Flavio Nakagima na segunda bateria e Wiggolly Dantas na terceira.
Ballito Pro
Heritage and electric form keep all eyeballs on the current world #2 QS surfer from Hawaii.
Highlights from the final day at the Ballito Pro pres. by Billabong
A vitória na África do Sul levou o paranaense da 42.a para a primeira posição no ranking do WSL Qualifying Series.
Jack Freestone takes runner-up spot. With their success there, both surfers got big boosts up the WSL Qualifying Series rankings.
Peterson Crisanto e Thiago Camarão já entraram no G-10 com a passagem para as quartas de final.
News
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