O Layback Pro apresentado pela Prefeitura de Florianópolis teve um dia emocionante na Praia Mole, com disputas decisivas pelos títulos sul-americanos da World Surf League e pelas vagas para o Challenger Series. Na quinta-feira, Mateus Herdy tirou a liderança do ranking da WSL South America do Ian Gouveia e apenas Luel Felipe e Lucas Vicente seguem na briga do título. Na bateria seguinte, Tainá Hinckel estreou com vitória na sua primeira competição no Brasil, após a classificação para os Jogos Olímpicos de Paris. Ela agora ficou a um passo de confirmar o título de campeã sul-americana da temporada 2023/2024.
"Estou muito feliz de ter passado essa primeira bateria aqui na Praia Mole, por conseguir achar duas ondas boas que foram suficientes para vencer", disse Tainá Hinckel, que falou sobre sua classificação para as Olimpíadas em Porto Rico. "Com certeza, estar nas Olimpíadas é um sonho realizado. Eu fui pra Porto Rico sem tanta expectativa e, quando vi estava tudo acontecendo, então estou bem feliz. Mas, agora já é outro campeonato aqui na Praia Mole e estou pronta para as próximas baterias. O objetivo é sempre fazer o melhor, que os resultados são consequência. Essa é a visão que tenho tido e espero conseguir boas notas nas baterias, para conquistar esse título sul-americano".
Tainá Hinckel confirma o título sul-americano se passar sua próxima bateria - WSL / Marcio David
Em sua estreia no Layback Pro apresentado pela Prefeitura de Florianópolis, Tainá Hinckel já mostrou porque conseguiu vaga para as Olimpíadas da França em Porto Rico e no ano passado conquistou o título brasileiro da CBSurf e do Circuito Banco do Brasil de Surfe, além de liderar com com folgas o ranking da WSL South America. Ela achou boas ondas na Praia Mole e igualou a maior nota do dia do cearense Michael Rodrigues, 8,33. Tainá somou 6,03 para vencer a carioca Julia Duarte e a catarinense Maya Carpinelli, por 14,36 pontos.
A surfista olímpica da Guarda do Embaú, agora confirma o título sul-americano da temporada 2023/2024, se passar a sua próxima bateria. Tainá Hinckel vai disputar as duas primeiras vagas para as quartas de final do Layback Pro, com a argentina Vera Jarisz e duas brasileiras, Yanca Costa e Gabriely Vasque. A única que pode impedir que Tainá seja campeã sul-americana, é a paulista Sophia Medina, que também avançou para a segunda fase, mas em segundo lugar na bateria vencida pela equatoriana Dominic Barona.
Sophia Medina é a única que briga pelo título com Tainá Hinckel - WSL / Marcio David
A irmã do tricampeão mundial, Gabriel Medina, foi campeã sul-americana na temporada 2021/2022 e só existe uma única combinação de resultados para conseguir seu segundo título, que é vencer esta quarta edição do Layback Pro em Florianópolis e a Tainá Hinckel não passar a sua próxima bateria na Praia Mole. No ano passado, a catarinense foi vice-campeã deste evento, só perdendo a decisão para a experiente Silvana Lima. Nesse ano, Tainá já estreou fazendo as marcas a serem batidas no campeonato.
A peruana Daniella Rosas, campeã do Layback Pro em 2022, superou um dos seus recordes duas baterias depois. A tricampeã sul-americana da WSL South America, aumentou de 14,36 para 15,67 pontos, o maior placar feminino do campeonato, somando 8,00 com 7,67. Mas, ninguém bateu a nota 8,33 da Tainá Hinckel. Além da disputa dos títulos sul-americanos, o Layback Pro fecha a lista dos 7 homens e 3 mulheres que se classificam para o Challenger Series, o circuito de acesso para a elite do WSL Championship Tour.
A peruana Daniella Rosas fez o maior somatório na quinta-feira - WSL / Marcio David
VAGAS NO CHALLENGER - Tainá Hinckel já confirmou seu nome e as outras duas vagas estão com Sophia Medina em segundo no ranking da WSL South America e a catarinense Laura Raupp em terceiro. As duas são ameaçadas por cinco surfistas, Isabelle Nalu, a argentina Vera Jarisz e as peruanas Arena Rodriguez Vargas, Melanie Giunta e Kalea Gervasi.
Todas passaram suas baterias, então a batalha pelas últimas vagas no G-3, continua nesta sexta-feira na Praia Mole. A quinta-feira foi encerrada com a estreia de duas campeãs do Layback Pro, Laura Raupp de 2021 e a defensora do título, Silvana Lima, que foi barrada por outra catarinense, Alexia Monteiro. Laurinha venceu bem, por 15,57 pontos, com notas 8,00 e 7,57.
"Estou superfeliz de estrear nesse campeonato em casa. Tinha altas ondinhas e estava com a Sil (Silvana Lima) na água, que é ídola demais, então estou feliz por ter passado", disse Laura Raupp. "Eu estava super ansiosa pra competir, queria muito soltar meu surfe nessa bateria e bora com tudo pra amanhã. Eu tinha que passar essa bateria, porque estou querendo muito entrar no Challenger (Series). Já estou nessa ansiedade a temporada inteira, então chegou o último evento pra fechar essa classificação".
Laura Raupp defende vaga para o Challenger Series no Layback Pro - WSL / Marcio David
Laura Raupp agora vai disputar as duas últimas vagas para as quartas de final do Layback Pro apresentado pela Prefeitura de Florianópolis. Será um confronto direto na disputa por vagas no Challenger Series, pois ela está em terceiro no ranking e vai enfrentar a vice-líder, Sophia Medina, e duas peruanas que tentam tirar as brasileiras do G-3, Arena Rodriguez Vargas sexta colocada e a sétima, Melanie Giunta. Ambas só ultrapassam a pontuação da Laura Raupp se chegarem na grande final.
NOVO LÍDER - Na categoria masculina, a quinta-feira começou com 27 surfistas tendo chances matemáticas de entrar no grupo dos 7 que se classificam para o Challenger Series e 5 desafiantes ao título sul-americano. E o dia terminou com 15 ainda podendo entrar no G-7 e com um novo líder no ranking da WSL South America, Mateus Herdy. O catarinense estreou com vitória na bateria que fechou a segunda fase, depois do Ian Gouveia, que estava em primeiro lugar, ter sido barrado pelo campeão mundial Adriano de Souza e o recordista da quarta-feira na Praia Mole, Thiago Camarão.
"Foi bem legal porque não parou de vir onda na bateria. Não parei um instante lá fora e me senti em casa, normal", disse Mateus Herdy, que também respondeu sobre ter assumido a liderança na disputa do título sul-americano. "Então, eu fiquei esperando eles anunciarem alguma coisa, depois que sai do mar. Ainda estou na dúvida. A gente estava ali esperando falarem alguma coisa, mas é isso. Tem que fazer a matemática, mas quero muito ganhar esse título. Vai ser irado se eu conseguir".
Mateus Herdy voando na busca pelo título sul-americano da WSL - WSL / Marcio David
Mateus Herdy já tem sua vaga garantida no Challenger Series 2024 e fez o segundo maior placar do Layback Pro apresentado pela Prefeitura de Florianópolis. O catarinense mostrou muita potência nas manobras de borda e usou os aéreos para atingir 15,50 pontos, com notas 8,00 e 7,50. Ninguém superou os 15,67 pontos do Thiago Camarão na quarta-feira, mas o cearense Michael Rodrigues já havia chegado perto, vencendo sua primeira bateria por 15,26 pontos, com a maior nota deste ano, 8,33.
"Eu achei que ia competir ontem, que tinha altas ondas, só que teve um atraso e acabei competindo hoje, mas estou feliz. No ano passado eu não pude estar aqui, fiquei triste, mas este ano estou de volta", disse Michael Rodrigues, que já estreou fazendo recordes na Praia Mole. "Eu gosto muito desse lugar, conheço bem a onda, consigo surfar em qualquer pico, não preciso nem escolher o lugar e acaba ficando um pouco mais fácil de achar as ondas boas".
Michael Rodrigues colecionando recordes na história do Layback Pro - WSL / Marcio David
MELHOR DA HISTÓRIA - Michael é o grande destaque dos 3 anos de história do Layback Pro na Praia Mole, onde só perdeu 1 bateria, para o paulista Eduardo Motta na decisão do primeiro título em 2021. Na quinta-feira, ele aumentou para 12 o seu recorde de vitórias em baterias. Em 2022, foi campeão invicto com a única nota 10 e o maior somatório do evento, 19,13 pontos. No ano passado, não participou porque estava no WSL Championship Tour, mas são dele ainda as seis maiores pontuações da história.
Michael Rodrigues mora há 12 anos em Florianópolis e está confirmado no Challenger Series 2024, então compete mais relaxado ao lado da família e amigos, sem pressão por resultados. Ao contrário, a maioria das baterias na quinta-feira foi de muita tensão, decisivas para quem briga pelo título sul-americano e para quem ainda tenta vaga no grupo dos 7 que se classificam para o Challenger Series. Além de Ian Gouveia, outro concorrente ao título perdeu em sua estreia, o paulista Edgard Groggia.
Heitor Mueller tenta confirmar vaga no Challenger Series pela primeira vez - WSL / Marcio David
BRIGA POR VAGA E TÍTULO - Com isso, os únicos que ainda podem tirar o primeiro lugar no ranking do Mateus Herdy, são o pernambucano Luel Felipe e o catarinense Lucas Vicente. Ambos passaram para a terceira fase do Layback Pro na quinta-feira. Lucas Vicente está em último no G-7 e ainda é ameaçado por 15 surfistas. Ele venceu o segundo confronto do dia, logo após o penúltimo na lista, Heitor Mueller, de São Francisco do Sul, também estrear com vitória e seguir defendendo vaga no G-7.
"Eu vi que uma galera que estava acima de mim, perdeu. Mas, tem muita gente embaixo ainda", destacou Lucas Vicente. "É difícil você falar que não pensa nisso, mas acho que o máximo que puder se distrair disso, é bom. A verdade é que se for bem no campeonato, tu vai subir no ranking, então é isso que estou tentando fazer. O importante é surfar o meu melhor em cada onda, cada bateria. Estou em casa, com a família, então é só aproveitar bateria por bateria e seguir em frente".
Lucas Vicente defende vaga no G-7 com chances de título sul-americano - WSL / Marcio David
Lucas Vicente e Heitor Mueller agora vão competir juntos na terceira fase. Eles foram para a terceira bateria, com o também catarinense Kayki Araujo e um concorrente direto, o paulista Daniel Adisaka. Lucas ainda tem chance de título sul-americano, mas Mateus Herdy já o tira da briga se passar sua próxima bateria, contra Lucas Silveira, Eric Bahia e o chileno Roberto Araki. O outro único que pode ser campeão sul-americano é Luel Felipe, que passou em segundo na bateria vencida por Lukas Camargo.
"Eu estou bem focado nesse evento. Está todo mundo pensando na vaga do Challenger Series, mas eu estou mais focado nesse título sul-americano", disse Luel Felipe. "Minha meta é fazer o resultado que preciso aqui, para garantir esse título. Se não der, pelo menos quero terminar entre os três primeiros do ranking sul-americano. O Mateus (Herdy) ainda está dentro, tem muita água pra rolar e vamo embora, com tudo pras próximas baterias".
Adriano de Souza eliminou Ian Gouveia e é um dos adversários do Luel Felipe - WSL / Marcio David
E o pernambucano Luel Felipe terá uma parada duríssima na terceira fase do Layback Pro. Ele vai enfrentar três surfistas com chances matemáticas de vaga no Challenger Series, o campeão mundial Adriano de Souza e os jovens Gabriel Klaussner de Ubatuba (SP) e Valentin Neves de Saquarema (RJ). Luel já subiu da sexta para a quarta posição no ranking e assume o terceiro lugar se passar essa. Mas, para ultrapassar a pontuação do Mateus Herdy na liderança, precisa chegar na final do QS 3000 na Praia Mole. Já o catarinense confirma o título sul-americano se passar para as quartas de final.
A Prefeitura de Florianópolis apresenta o Layback Pro na Praia Mole, uma realização da Agência Esporte & Arte (AEA) e Swell Eventos. A etapa do QS 3000 masculina e feminina, é licenciada pela WSL Latin America para a Layback Park fechar a temporada 2023/2024 com patrocínio da TVBShorts, Corona, Oakberry e Real Estruturas; apoio da Evoke, D´Vicz Sorvetes, MB Marketing e Eventos, Federação Catarinense de Surf (FECASURF) e Associação de Surf da Praia Mole (ASPM); parceria de mídia do site Waves.com.br e produção da FIRMA na transmissão ao vivo pelo WorldSurfLeague.com.
A estreia do Floripa Film Fest é uma das atrações do Layback Pro apresentado pela Prefeitura de Florianópolis - WSL / WSL Latin America
FLORIPA FILM FEST - O Layback Pro apresentado pela Prefeitura de Florianópolis começou na quarta-feira e na quinta-feira estreou o Floripa Film Fest 2024, um Festival Internacional de Filmes de Surfe que promete marcar época na Ilha de Santa Catarina. São mais de 30 produções sendo exibidas até sábado, em um telão com mais de 6 metros no Hotel Selina da Praia Mole e a entrada neste cinema ao ar livre é gratuita.
Durante os três dias do Floripa Film Fest, acontecem exposições fotográficas, feira de marcas locais, mostra artística e muita festa com shows ao vivo. Na sexta-feira, 8 de março, tem a "Festa Oficial do Floripa Film Fest" no Layback Basement que fica no próprio Hotel Selina, com o coletivo de Djs Bolachada Vinil assinando a curadoria sonora. Os ingressos para a festa já estão à venda.
Tainá Hinckel estreia no Layback Pro e Mateus Herdy assume liderança do Sul-americano
João Carvalho
O Layback Pro apresentado pela Prefeitura de Florianópolis teve um dia emocionante na Praia Mole, com disputas decisivas pelos títulos sul-americanos da World Surf League e pelas vagas para o Challenger Series. Na quinta-feira, Mateus Herdy tirou a liderança do ranking da WSL South America do Ian Gouveia e apenas Luel Felipe e Lucas Vicente seguem na briga do título. Na bateria seguinte, Tainá Hinckel estreou com vitória na sua primeira competição no Brasil, após a classificação para os Jogos Olímpicos de Paris. Ela agora ficou a um passo de confirmar o título de campeã sul-americana da temporada 2023/2024.
"Estou muito feliz de ter passado essa primeira bateria aqui na Praia Mole, por conseguir achar duas ondas boas que foram suficientes para vencer", disse Tainá Hinckel, que falou sobre sua classificação para as Olimpíadas em Porto Rico. "Com certeza, estar nas Olimpíadas é um sonho realizado. Eu fui pra Porto Rico sem tanta expectativa e, quando vi estava tudo acontecendo, então estou bem feliz. Mas, agora já é outro campeonato aqui na Praia Mole e estou pronta para as próximas baterias. O objetivo é sempre fazer o melhor, que os resultados são consequência. Essa é a visão que tenho tido e espero conseguir boas notas nas baterias, para conquistar esse título sul-americano".
Tainá Hinckel confirma o título sul-americano se passar sua próxima bateria - WSL / Marcio DavidEm sua estreia no Layback Pro apresentado pela Prefeitura de Florianópolis, Tainá Hinckel já mostrou porque conseguiu vaga para as Olimpíadas da França em Porto Rico e no ano passado conquistou o título brasileiro da CBSurf e do Circuito Banco do Brasil de Surfe, além de liderar com com folgas o ranking da WSL South America. Ela achou boas ondas na Praia Mole e igualou a maior nota do dia do cearense Michael Rodrigues, 8,33. Tainá somou 6,03 para vencer a carioca Julia Duarte e a catarinense Maya Carpinelli, por 14,36 pontos.
A surfista olímpica da Guarda do Embaú, agora confirma o título sul-americano da temporada 2023/2024, se passar a sua próxima bateria. Tainá Hinckel vai disputar as duas primeiras vagas para as quartas de final do Layback Pro, com a argentina Vera Jarisz e duas brasileiras, Yanca Costa e Gabriely Vasque. A única que pode impedir que Tainá seja campeã sul-americana, é a paulista Sophia Medina, que também avançou para a segunda fase, mas em segundo lugar na bateria vencida pela equatoriana Dominic Barona.
Sophia Medina é a única que briga pelo título com Tainá Hinckel - WSL / Marcio DavidA irmã do tricampeão mundial, Gabriel Medina, foi campeã sul-americana na temporada 2021/2022 e só existe uma única combinação de resultados para conseguir seu segundo título, que é vencer esta quarta edição do Layback Pro em Florianópolis e a Tainá Hinckel não passar a sua próxima bateria na Praia Mole. No ano passado, a catarinense foi vice-campeã deste evento, só perdendo a decisão para a experiente Silvana Lima. Nesse ano, Tainá já estreou fazendo as marcas a serem batidas no campeonato.
A peruana Daniella Rosas, campeã do Layback Pro em 2022, superou um dos seus recordes duas baterias depois. A tricampeã sul-americana da WSL South America, aumentou de 14,36 para 15,67 pontos, o maior placar feminino do campeonato, somando 8,00 com 7,67. Mas, ninguém bateu a nota 8,33 da Tainá Hinckel. Além da disputa dos títulos sul-americanos, o Layback Pro fecha a lista dos 7 homens e 3 mulheres que se classificam para o Challenger Series, o circuito de acesso para a elite do WSL Championship Tour.
A peruana Daniella Rosas fez o maior somatório na quinta-feira - WSL / Marcio DavidVAGAS NO CHALLENGER - Tainá Hinckel já confirmou seu nome e as outras duas vagas estão com Sophia Medina em segundo no ranking da WSL South America e a catarinense Laura Raupp em terceiro. As duas são ameaçadas por cinco surfistas, Isabelle Nalu, a argentina Vera Jarisz e as peruanas Arena Rodriguez Vargas, Melanie Giunta e Kalea Gervasi.
Todas passaram suas baterias, então a batalha pelas últimas vagas no G-3, continua nesta sexta-feira na Praia Mole. A quinta-feira foi encerrada com a estreia de duas campeãs do Layback Pro, Laura Raupp de 2021 e a defensora do título, Silvana Lima, que foi barrada por outra catarinense, Alexia Monteiro. Laurinha venceu bem, por 15,57 pontos, com notas 8,00 e 7,57.
"Estou superfeliz de estrear nesse campeonato em casa. Tinha altas ondinhas e estava com a Sil (Silvana Lima) na água, que é ídola demais, então estou feliz por ter passado", disse Laura Raupp. "Eu estava super ansiosa pra competir, queria muito soltar meu surfe nessa bateria e bora com tudo pra amanhã. Eu tinha que passar essa bateria, porque estou querendo muito entrar no Challenger (Series). Já estou nessa ansiedade a temporada inteira, então chegou o último evento pra fechar essa classificação".
Laura Raupp defende vaga para o Challenger Series no Layback Pro - WSL / Marcio DavidLaura Raupp agora vai disputar as duas últimas vagas para as quartas de final do Layback Pro apresentado pela Prefeitura de Florianópolis. Será um confronto direto na disputa por vagas no Challenger Series, pois ela está em terceiro no ranking e vai enfrentar a vice-líder, Sophia Medina, e duas peruanas que tentam tirar as brasileiras do G-3, Arena Rodriguez Vargas sexta colocada e a sétima, Melanie Giunta. Ambas só ultrapassam a pontuação da Laura Raupp se chegarem na grande final.
NOVO LÍDER - Na categoria masculina, a quinta-feira começou com 27 surfistas tendo chances matemáticas de entrar no grupo dos 7 que se classificam para o Challenger Series e 5 desafiantes ao título sul-americano. E o dia terminou com 15 ainda podendo entrar no G-7 e com um novo líder no ranking da WSL South America, Mateus Herdy. O catarinense estreou com vitória na bateria que fechou a segunda fase, depois do Ian Gouveia, que estava em primeiro lugar, ter sido barrado pelo campeão mundial Adriano de Souza e o recordista da quarta-feira na Praia Mole, Thiago Camarão.
"Foi bem legal porque não parou de vir onda na bateria. Não parei um instante lá fora e me senti em casa, normal", disse Mateus Herdy, que também respondeu sobre ter assumido a liderança na disputa do título sul-americano. "Então, eu fiquei esperando eles anunciarem alguma coisa, depois que sai do mar. Ainda estou na dúvida. A gente estava ali esperando falarem alguma coisa, mas é isso. Tem que fazer a matemática, mas quero muito ganhar esse título. Vai ser irado se eu conseguir".
Mateus Herdy voando na busca pelo título sul-americano da WSL - WSL / Marcio DavidMateus Herdy já tem sua vaga garantida no Challenger Series 2024 e fez o segundo maior placar do Layback Pro apresentado pela Prefeitura de Florianópolis. O catarinense mostrou muita potência nas manobras de borda e usou os aéreos para atingir 15,50 pontos, com notas 8,00 e 7,50. Ninguém superou os 15,67 pontos do Thiago Camarão na quarta-feira, mas o cearense Michael Rodrigues já havia chegado perto, vencendo sua primeira bateria por 15,26 pontos, com a maior nota deste ano, 8,33.
"Eu achei que ia competir ontem, que tinha altas ondas, só que teve um atraso e acabei competindo hoje, mas estou feliz. No ano passado eu não pude estar aqui, fiquei triste, mas este ano estou de volta", disse Michael Rodrigues, que já estreou fazendo recordes na Praia Mole. "Eu gosto muito desse lugar, conheço bem a onda, consigo surfar em qualquer pico, não preciso nem escolher o lugar e acaba ficando um pouco mais fácil de achar as ondas boas".
Michael Rodrigues colecionando recordes na história do Layback Pro - WSL / Marcio DavidMELHOR DA HISTÓRIA - Michael é o grande destaque dos 3 anos de história do Layback Pro na Praia Mole, onde só perdeu 1 bateria, para o paulista Eduardo Motta na decisão do primeiro título em 2021. Na quinta-feira, ele aumentou para 12 o seu recorde de vitórias em baterias. Em 2022, foi campeão invicto com a única nota 10 e o maior somatório do evento, 19,13 pontos. No ano passado, não participou porque estava no WSL Championship Tour, mas são dele ainda as seis maiores pontuações da história.
Michael Rodrigues mora há 12 anos em Florianópolis e está confirmado no Challenger Series 2024, então compete mais relaxado ao lado da família e amigos, sem pressão por resultados. Ao contrário, a maioria das baterias na quinta-feira foi de muita tensão, decisivas para quem briga pelo título sul-americano e para quem ainda tenta vaga no grupo dos 7 que se classificam para o Challenger Series. Além de Ian Gouveia, outro concorrente ao título perdeu em sua estreia, o paulista Edgard Groggia.
Heitor Mueller tenta confirmar vaga no Challenger Series pela primeira vez - WSL / Marcio DavidBRIGA POR VAGA E TÍTULO - Com isso, os únicos que ainda podem tirar o primeiro lugar no ranking do Mateus Herdy, são o pernambucano Luel Felipe e o catarinense Lucas Vicente. Ambos passaram para a terceira fase do Layback Pro na quinta-feira. Lucas Vicente está em último no G-7 e ainda é ameaçado por 15 surfistas. Ele venceu o segundo confronto do dia, logo após o penúltimo na lista, Heitor Mueller, de São Francisco do Sul, também estrear com vitória e seguir defendendo vaga no G-7.
"Eu vi que uma galera que estava acima de mim, perdeu. Mas, tem muita gente embaixo ainda", destacou Lucas Vicente. "É difícil você falar que não pensa nisso, mas acho que o máximo que puder se distrair disso, é bom. A verdade é que se for bem no campeonato, tu vai subir no ranking, então é isso que estou tentando fazer. O importante é surfar o meu melhor em cada onda, cada bateria. Estou em casa, com a família, então é só aproveitar bateria por bateria e seguir em frente".
Lucas Vicente defende vaga no G-7 com chances de título sul-americano - WSL / Marcio DavidLucas Vicente e Heitor Mueller agora vão competir juntos na terceira fase. Eles foram para a terceira bateria, com o também catarinense Kayki Araujo e um concorrente direto, o paulista Daniel Adisaka. Lucas ainda tem chance de título sul-americano, mas Mateus Herdy já o tira da briga se passar sua próxima bateria, contra Lucas Silveira, Eric Bahia e o chileno Roberto Araki. O outro único que pode ser campeão sul-americano é Luel Felipe, que passou em segundo na bateria vencida por Lukas Camargo.
"Eu estou bem focado nesse evento. Está todo mundo pensando na vaga do Challenger Series, mas eu estou mais focado nesse título sul-americano", disse Luel Felipe. "Minha meta é fazer o resultado que preciso aqui, para garantir esse título. Se não der, pelo menos quero terminar entre os três primeiros do ranking sul-americano. O Mateus (Herdy) ainda está dentro, tem muita água pra rolar e vamo embora, com tudo pras próximas baterias".
Adriano de Souza eliminou Ian Gouveia e é um dos adversários do Luel Felipe - WSL / Marcio DavidE o pernambucano Luel Felipe terá uma parada duríssima na terceira fase do Layback Pro. Ele vai enfrentar três surfistas com chances matemáticas de vaga no Challenger Series, o campeão mundial Adriano de Souza e os jovens Gabriel Klaussner de Ubatuba (SP) e Valentin Neves de Saquarema (RJ). Luel já subiu da sexta para a quarta posição no ranking e assume o terceiro lugar se passar essa. Mas, para ultrapassar a pontuação do Mateus Herdy na liderança, precisa chegar na final do QS 3000 na Praia Mole. Já o catarinense confirma o título sul-americano se passar para as quartas de final.
A Prefeitura de Florianópolis apresenta o Layback Pro na Praia Mole, uma realização da Agência Esporte & Arte (AEA) e Swell Eventos. A etapa do QS 3000 masculina e feminina, é licenciada pela WSL Latin America para a Layback Park fechar a temporada 2023/2024 com patrocínio da TVBShorts, Corona, Oakberry e Real Estruturas; apoio da Evoke, D´Vicz Sorvetes, MB Marketing e Eventos, Federação Catarinense de Surf (FECASURF) e Associação de Surf da Praia Mole (ASPM); parceria de mídia do site Waves.com.br e produção da FIRMA na transmissão ao vivo pelo WorldSurfLeague.com.
A estreia do Floripa Film Fest é uma das atrações do Layback Pro apresentado pela Prefeitura de Florianópolis - WSL / WSL Latin AmericaFLORIPA FILM FEST - O Layback Pro apresentado pela Prefeitura de Florianópolis começou na quarta-feira e na quinta-feira estreou o Floripa Film Fest 2024, um Festival Internacional de Filmes de Surfe que promete marcar época na Ilha de Santa Catarina. São mais de 30 produções sendo exibidas até sábado, em um telão com mais de 6 metros no Hotel Selina da Praia Mole e a entrada neste cinema ao ar livre é gratuita.
Durante os três dias do Floripa Film Fest, acontecem exposições fotográficas, feira de marcas locais, mostra artística e muita festa com shows ao vivo. Na sexta-feira, 8 de março, tem a "Festa Oficial do Floripa Film Fest" no Layback Basement que fica no próprio Hotel Selina, com o coletivo de Djs Bolachada Vinil assinando a curadoria sonora. Os ingressos para a festa já estão à venda.
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