A cearense Silvana Lima e o catarinense Luan Wood são os novos campeões do Billabong apresenta LayBack Pro QS 3000 em Florianópolis. Silvana precisava vencer para se classificar para o Challenger Series 2023 e conseguiu, derrotando a catarinense Tainá Hinckel na primeira final do domingo. Depois, Luan festejou junto com toda a torcida que lotou a praia, a vitória em sua primeira final em etapas do Qualifying Series (QS). Luan foi campeão invicto, ganhando todas as sete baterias que disputou na Praia Mole desde quarta-feira, até a decisão do título contra o paranaense Peterson Crisanto. A festa catarinense se completou com Leo Casal ficando com a última vaga para o Challenger Series 2023.
"Estou muito feliz, minha primeira final e já com vitória, então só tenho que agradecer a Deus e a todos que estavam torcendo por mim", disse Luan Wood, que subiu de 86 para 29 no ranking da WSL Latin America, com os 3.000 pontos da vitória no LayBack Pro. "Conquistei meu objetivo que eu tava falando desde minha primeira bateria e esta aí o título, para quem duvidava. Eu tava muito consciente do que eu tava fazendo desde a primeira bateria. Consegui manter a mesma estratégia em todas, com paciência para escolher as melhores ondas. Comecei o ano com o pé direito e vamos seguir com força total. Vou dar meu melhor esse ano".
Luan Wood carregado pela torcida após a vitória no LayBack Pro 2023 - WSL / Marcio David
A experiente duas vezes vice-campeã mundial e pentacampeã brasileira, Silvana Lima, também vibrou bastante com a vitória. Era o único resultado possível para ela ganhar a última vaga para o Challenger Series, que estava com a jovem catarinense Isabelle Nalu. Antes, a cearense confirmou o tricampeonato sul-americano para Daniella Rosas, quando derrotou a também peruana Sol Aguirre nas semifinais. Nessa bateria, ela fez os recordes femininos desta terceira edição do LayBack Pro apresentado por Billabong, nota 8,00 e 13,67 pontos. A decisão foi contra Tainá Hinckel, que vem sendo sua grande adversária no Brasil nos últimos anos.
"Eu vim pra cá com um objetivo, que eu sabia que era chegar na final. Mas, a (Isabelle) Nalu acabou passando algumas baterias, ficou mais difícil porque eu já precisava da vitória e foi o que aconteceu", disse Silvana Lima. "Nossa, estou muito feliz e só gratidão a todo mundo que acredita em mim, toda minha família, minha namorada, meus cachorros e toda a vibe dos meus amigos. Não to nem acreditando que vou voltar a competir naquela direita da Gold Coast (Austrália), então podem esperar que vou dar tudo de mim no Challenger também".
Silvana Lima carregada pelos surfistas Douglas Lima e Dominic Barona - WSL / Marcio David
O florianopolitano Luan Wood é da Praia do Matadeiro, a mesma do artista Alucinandinho, que criou os troféus desta terceira edição do LayBack Pro apresentado por Billabong na Ilha de Santa Catarina. O evento fechou a temporada 2022/2023 da WSL latin America e entrou para a história do Circuito Mundial da World Surf League. Foi a 50.a etapa do Qualifying Series a ser realizada no estado de Santa Catarina, a 30.a em Florianópolis e a 13.a na Praia Mole. Na capital catarinense aconteceu o primeiro evento da história do ranking de acesso para a elite do surfe mundial, vencido por Jojó de Olivença em janeiro de 1992 na Praia da Joaquina. Agora, a Praia Mole foi o palco da etapa de número 150 do QS no Brasil.
PRIMEIRA FINAL - A primeira decisão a entrar no mar foi a feminina, com Silvana Lima precisando da vitória para ficar com a última vaga para o Challenger Series 2023. Já Tainá Hinckel poderia manter a também catarinense Isabelle Nalu na lista das quatro que se classificam pelo ranking da WSL Latin America. Ela largou na frente, com nota 4,67 em sua primeira onda e 3,00 na segunda. Silvana responde com dois ataques verticais de backside numa esquerda, que valeram 6,33.
Silvana Lima ganhou sua maior nota na final nas direitas da Praia Mole - WSL / Marcio David
A cearense pega uma direita para assumir a liderança com nota 3,83. A surfista da Guarda do Embaú passa a precisar de 5,50 pra retomar a dianteira. Mas, Silvana entra numa direita que abre a parede para fazer três manobras fortes de frontside e ganhar 7,27, aumentando para 8,93 a vantagem sobre Tainá Hinckel. Depois, o máximo que ela conseguiu foi 5,93 e Silvana Lima conquistou o título e a vaga para o Challenger Series, por 13,60 a 10,60 pontos.
"A Tainá não é fácil, é uma menina muito raçuda, eu a admiro muito por isso, então sabia que ia ser uma final muito difícil", destacou Silvana Lima. "Mas, eu tava bem conectada com esse mar e a prancha fluiu muito nessas ondas. Quero parabenizar também a Tainá pelo grande evento que fez e simbora que tem muitos campeonatos pela frente esse ano. Estou muito feliz que vou competir com as melhores do mundo outra vez. E avisa elas que estou de volta".
Tainá Hinckel em sua primeira final em etapas do QS 3000 - WSL / Marcio David
"Não deu pra vencer essa bateria, mas estou feliz com minha performance", disse Tainá Hinckel. "Fiquei esperando por uma onda boa até o final, acreditando que ela poderia vir, mas não veio. Era o dia da Silvana, ela merece também e estou feliz por poder estar mostrando meu surfe, fazendo um bom resultado aqui na Praia Mole. Quero continuar me divertindo, surfando bem sempre e espero que 2023 seja um ano muito bom. Eu nunca tinha feito uma final de QS 3000, então tenho meus motivos pra comemorar também".
CAMPEÃO INVICTO - A final masculina fechou mais uma edição de sucesso e praia lotada no LayBack Pro apresentado por Billabong em Florianópolis. Luan Wood foi campeão invicto, vencendo todas as sete baterias que disputou desde a quarta-feira na Praia Mole. Ele largou na frente, com nota 5,50 usando a borda nas batidas de backside numa esquerda, contra 4,33 de um aéreo baixo do Peterson Crisanto numa direita. Logo o paranaense soma um 4,73 para assumir a ponta, enquanto o catarinense aguarda pacientemente por uma onda boa.
E Luan escolhe uma esquerda, que abre para fazer três manobras de backside e passar a frente com 5,83. Peterson fica precisando de 6,60 e ainda tinha 20 minutos para conseguir. Só que o tempo foi passando, sem entrar nenhuma onda boa. O paranaense ainda tentou a virada algumas vezes, mas não conseguiu reverter o resultado e Luan Wood comemorou sua primeira vitória em etapas do Qualifying Series, por 11,33 a 9,26 pontos. O catarinense levou o prêmio máximo de 8 mil dólares, mesmo valor que Silvana Lima recebeu pelo título feminino.
Luan Wood usou a potência do seu backside para derrotar seus adversários - WSL / Marcio David
VAGA CATARINENSE - Para completar a festa da torcida catarinense, a última vaga para o Challenger Series 2023 ficou para outro surfista de Florianópolis, Leo Casal. Ela estava ameaçada pelo capixaba Krystian Kymerson, que lhe tiraria a sétima posição no ranking se passasse para a grande final. Krystian fez, talvez, a melhor bateria do Billabong apresenta LayBack Pro QS 3000. Ele acabou perdendo por muito pouco, 15,63 a 15,40 pontos, para o paranaense Peterson Crisanto. Krystian Kymerson dividiu o terceiro lugar com o paulista Ryan Kainalo, que já estava classificado para o Challenger Series.
"Estou muito feliz pelo Luan (Wood) e ainda mais feliz pela minha vaga", disse Leo Casal. "Acho que a ficha ainda não caiu, porque eu sempre sonhei com isso desde criança. Era algo tão distante, porque tudo é muito difícil, as batalhas, os aprendizados, agora estar lá disputando vaga para o CT vai ser incrível. Eu já surfei na Gold Coast (palco da abertura do Challenger Series), é uma onda muito boa e estou muito ansioso para chegar lá".
Peterson Crisanto confirmou a vaga de Leo Casal na semifinal com Krystian Kymerson - WSL / Marcio David
CHALLENGER SERIES - Leo Casal completou a lista dos sete indicados para o Challenger Series, pelo ranking regional da temporada 2022/2023 da WSL Latin America. Outros cinco brasileiros se classificaram, Ian Gouveia (2.o do ranking), Lucas Silveira (3.o), Ryan Kainalo (4.o), Rafael Teixeira (5.o) e Weslley Dantas (6.o). O novo campeão sul-americano, Miguel Tudela, do Peru, também vai disputar o circuito de acesso para a elite do World Surf League Championship Tour, assim como o catarinense Mateus Herdy, com o wildcard da WSL Latin America.
Na categoria feminina, vão representar a América do Sul no Challenger Series 2023, as peruanas Daniella Rosas e Sol Aguirre, a equatoriana Dominic Barona e a brasileira Silvana Lima. A mais jovem é Sol Aguirre, que em 2022 conquistou um incrível tetracampeonato sul-americano da categoria Pro Junior, para surfistas com até 20 anos de idade. Ela poderia ganhar o principal título da WSL Latin America neste domingo, mas teria que passar por Silvana Lima nas semifinais e perdeu.
Sol Aguirre terminou como vice-campeã sul-americana de 2022/2023 - WSL / Marcio David
TRICAMPEÃ SUL-AMERICANA - Com a derrota de Sol Aguirre, Daniella Rosas foi consagrada como campeã sul-americana de 2022/2023. Ela já tinha vencido esse título em 2019 e na temporada 2020/2021. Agora, igualou um feito até então único da também peruana Anali Gomez, campeã em 2010, 2013 e 2017. Entre os quatro resultados computados no ranking, dois são de vitórias no QS 5000 de Saquarema e no QS 1000 da Argentina e dois vice-campeonatos, no LayBack Pro Rio na Prainha e na última etapa do Circuito Banco do Brasil de Surfe, em Ubatuba (SP).
"Estou muito feliz. É incrível. Foi uma temporada muito forte pra mim. Disputei o Challenger Series ano passado, ganhei o 5000 de Saquarema, então vir aqui e perder na primeira bateria foi pesado pra mim", disse Daniella Rosas. "Eu nunca havia perdido na primeira bateria e doeu muito em mim. Mas, mesmo assim, eu vim aqui todos os dias apoiar as outras meninas. Eu sou muito amiga da Silvana, a Sol é muito minha amiga também e qualquer uma que ganhasse, seria merecido. Então, estou muito feliz que deu tudo certo do título ficar comigo".
Silvana Lima festejando a vitória na Praia Mole lotada no domingo - WSL / Marcio David
O Billabong apresenta LayBack Pro QS 3000 foi uma realização da Federação Catarinense de Surf (FECASURF) com a Agência Esporte & Arte (AEA) como correalizadora e licenciada pela World Surf League Latin America para promover uma etapa do Qualifying Series. O evento foi patrocinado pela Prefeitura Municipal de Florianópolis, através da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer, pela Oakberry e Corona, com apoio da New Era, Evoke, The Search House, BVIP Bank, Sehat, Hotel Selina, Nova Era Fibra e da Associação de Surf da Praia Mole (ASPM), contando ainda com parceria de mídia do Site Waves e produção da FIRMA na transmissão ao vivo pelo WorldSurfLeague.com.
Silvana Lima e Luan Wood vencem os títulos do Billabong apresenta LayBack Pro
João Carvalho
A cearense Silvana Lima e o catarinense Luan Wood são os novos campeões do Billabong apresenta LayBack Pro QS 3000 em Florianópolis. Silvana precisava vencer para se classificar para o Challenger Series 2023 e conseguiu, derrotando a catarinense Tainá Hinckel na primeira final do domingo. Depois, Luan festejou junto com toda a torcida que lotou a praia, a vitória em sua primeira final em etapas do Qualifying Series (QS). Luan foi campeão invicto, ganhando todas as sete baterias que disputou na Praia Mole desde quarta-feira, até a decisão do título contra o paranaense Peterson Crisanto. A festa catarinense se completou com Leo Casal ficando com a última vaga para o Challenger Series 2023.
"Estou muito feliz, minha primeira final e já com vitória, então só tenho que agradecer a Deus e a todos que estavam torcendo por mim", disse Luan Wood, que subiu de 86 para 29 no ranking da WSL Latin America, com os 3.000 pontos da vitória no LayBack Pro. "Conquistei meu objetivo que eu tava falando desde minha primeira bateria e esta aí o título, para quem duvidava. Eu tava muito consciente do que eu tava fazendo desde a primeira bateria. Consegui manter a mesma estratégia em todas, com paciência para escolher as melhores ondas. Comecei o ano com o pé direito e vamos seguir com força total. Vou dar meu melhor esse ano".
Luan Wood carregado pela torcida após a vitória no LayBack Pro 2023 - WSL / Marcio DavidA experiente duas vezes vice-campeã mundial e pentacampeã brasileira, Silvana Lima, também vibrou bastante com a vitória. Era o único resultado possível para ela ganhar a última vaga para o Challenger Series, que estava com a jovem catarinense Isabelle Nalu. Antes, a cearense confirmou o tricampeonato sul-americano para Daniella Rosas, quando derrotou a também peruana Sol Aguirre nas semifinais. Nessa bateria, ela fez os recordes femininos desta terceira edição do LayBack Pro apresentado por Billabong, nota 8,00 e 13,67 pontos. A decisão foi contra Tainá Hinckel, que vem sendo sua grande adversária no Brasil nos últimos anos.
"Eu vim pra cá com um objetivo, que eu sabia que era chegar na final. Mas, a (Isabelle) Nalu acabou passando algumas baterias, ficou mais difícil porque eu já precisava da vitória e foi o que aconteceu", disse Silvana Lima. "Nossa, estou muito feliz e só gratidão a todo mundo que acredita em mim, toda minha família, minha namorada, meus cachorros e toda a vibe dos meus amigos. Não to nem acreditando que vou voltar a competir naquela direita da Gold Coast (Austrália), então podem esperar que vou dar tudo de mim no Challenger também".
Silvana Lima carregada pelos surfistas Douglas Lima e Dominic Barona - WSL / Marcio DavidO florianopolitano Luan Wood é da Praia do Matadeiro, a mesma do artista Alucinandinho, que criou os troféus desta terceira edição do LayBack Pro apresentado por Billabong na Ilha de Santa Catarina. O evento fechou a temporada 2022/2023 da WSL latin America e entrou para a história do Circuito Mundial da World Surf League. Foi a 50.a etapa do Qualifying Series a ser realizada no estado de Santa Catarina, a 30.a em Florianópolis e a 13.a na Praia Mole. Na capital catarinense aconteceu o primeiro evento da história do ranking de acesso para a elite do surfe mundial, vencido por Jojó de Olivença em janeiro de 1992 na Praia da Joaquina. Agora, a Praia Mole foi o palco da etapa de número 150 do QS no Brasil.
PRIMEIRA FINAL - A primeira decisão a entrar no mar foi a feminina, com Silvana Lima precisando da vitória para ficar com a última vaga para o Challenger Series 2023. Já Tainá Hinckel poderia manter a também catarinense Isabelle Nalu na lista das quatro que se classificam pelo ranking da WSL Latin America. Ela largou na frente, com nota 4,67 em sua primeira onda e 3,00 na segunda. Silvana responde com dois ataques verticais de backside numa esquerda, que valeram 6,33.
Silvana Lima ganhou sua maior nota na final nas direitas da Praia Mole - WSL / Marcio DavidA cearense pega uma direita para assumir a liderança com nota 3,83. A surfista da Guarda do Embaú passa a precisar de 5,50 pra retomar a dianteira. Mas, Silvana entra numa direita que abre a parede para fazer três manobras fortes de frontside e ganhar 7,27, aumentando para 8,93 a vantagem sobre Tainá Hinckel. Depois, o máximo que ela conseguiu foi 5,93 e Silvana Lima conquistou o título e a vaga para o Challenger Series, por 13,60 a 10,60 pontos.
"A Tainá não é fácil, é uma menina muito raçuda, eu a admiro muito por isso, então sabia que ia ser uma final muito difícil", destacou Silvana Lima. "Mas, eu tava bem conectada com esse mar e a prancha fluiu muito nessas ondas. Quero parabenizar também a Tainá pelo grande evento que fez e simbora que tem muitos campeonatos pela frente esse ano. Estou muito feliz que vou competir com as melhores do mundo outra vez. E avisa elas que estou de volta".
Tainá Hinckel em sua primeira final em etapas do QS 3000 - WSL / Marcio David"Não deu pra vencer essa bateria, mas estou feliz com minha performance", disse Tainá Hinckel. "Fiquei esperando por uma onda boa até o final, acreditando que ela poderia vir, mas não veio. Era o dia da Silvana, ela merece também e estou feliz por poder estar mostrando meu surfe, fazendo um bom resultado aqui na Praia Mole. Quero continuar me divertindo, surfando bem sempre e espero que 2023 seja um ano muito bom. Eu nunca tinha feito uma final de QS 3000, então tenho meus motivos pra comemorar também".
CAMPEÃO INVICTO - A final masculina fechou mais uma edição de sucesso e praia lotada no LayBack Pro apresentado por Billabong em Florianópolis. Luan Wood foi campeão invicto, vencendo todas as sete baterias que disputou desde a quarta-feira na Praia Mole. Ele largou na frente, com nota 5,50 usando a borda nas batidas de backside numa esquerda, contra 4,33 de um aéreo baixo do Peterson Crisanto numa direita. Logo o paranaense soma um 4,73 para assumir a ponta, enquanto o catarinense aguarda pacientemente por uma onda boa.
E Luan escolhe uma esquerda, que abre para fazer três manobras de backside e passar a frente com 5,83. Peterson fica precisando de 6,60 e ainda tinha 20 minutos para conseguir. Só que o tempo foi passando, sem entrar nenhuma onda boa. O paranaense ainda tentou a virada algumas vezes, mas não conseguiu reverter o resultado e Luan Wood comemorou sua primeira vitória em etapas do Qualifying Series, por 11,33 a 9,26 pontos. O catarinense levou o prêmio máximo de 8 mil dólares, mesmo valor que Silvana Lima recebeu pelo título feminino.
Luan Wood usou a potência do seu backside para derrotar seus adversários - WSL / Marcio DavidVAGA CATARINENSE - Para completar a festa da torcida catarinense, a última vaga para o Challenger Series 2023 ficou para outro surfista de Florianópolis, Leo Casal. Ela estava ameaçada pelo capixaba Krystian Kymerson, que lhe tiraria a sétima posição no ranking se passasse para a grande final. Krystian fez, talvez, a melhor bateria do Billabong apresenta LayBack Pro QS 3000. Ele acabou perdendo por muito pouco, 15,63 a 15,40 pontos, para o paranaense Peterson Crisanto. Krystian Kymerson dividiu o terceiro lugar com o paulista Ryan Kainalo, que já estava classificado para o Challenger Series.
"Estou muito feliz pelo Luan (Wood) e ainda mais feliz pela minha vaga", disse Leo Casal. "Acho que a ficha ainda não caiu, porque eu sempre sonhei com isso desde criança. Era algo tão distante, porque tudo é muito difícil, as batalhas, os aprendizados, agora estar lá disputando vaga para o CT vai ser incrível. Eu já surfei na Gold Coast (palco da abertura do Challenger Series), é uma onda muito boa e estou muito ansioso para chegar lá".
Peterson Crisanto confirmou a vaga de Leo Casal na semifinal com Krystian Kymerson - WSL / Marcio DavidCHALLENGER SERIES - Leo Casal completou a lista dos sete indicados para o Challenger Series, pelo ranking regional da temporada 2022/2023 da WSL Latin America. Outros cinco brasileiros se classificaram, Ian Gouveia (2.o do ranking), Lucas Silveira (3.o), Ryan Kainalo (4.o), Rafael Teixeira (5.o) e Weslley Dantas (6.o). O novo campeão sul-americano, Miguel Tudela, do Peru, também vai disputar o circuito de acesso para a elite do World Surf League Championship Tour, assim como o catarinense Mateus Herdy, com o wildcard da WSL Latin America.
Na categoria feminina, vão representar a América do Sul no Challenger Series 2023, as peruanas Daniella Rosas e Sol Aguirre, a equatoriana Dominic Barona e a brasileira Silvana Lima. A mais jovem é Sol Aguirre, que em 2022 conquistou um incrível tetracampeonato sul-americano da categoria Pro Junior, para surfistas com até 20 anos de idade. Ela poderia ganhar o principal título da WSL Latin America neste domingo, mas teria que passar por Silvana Lima nas semifinais e perdeu.
Sol Aguirre terminou como vice-campeã sul-americana de 2022/2023 - WSL / Marcio DavidTRICAMPEÃ SUL-AMERICANA - Com a derrota de Sol Aguirre, Daniella Rosas foi consagrada como campeã sul-americana de 2022/2023. Ela já tinha vencido esse título em 2019 e na temporada 2020/2021. Agora, igualou um feito até então único da também peruana Anali Gomez, campeã em 2010, 2013 e 2017. Entre os quatro resultados computados no ranking, dois são de vitórias no QS 5000 de Saquarema e no QS 1000 da Argentina e dois vice-campeonatos, no LayBack Pro Rio na Prainha e na última etapa do Circuito Banco do Brasil de Surfe, em Ubatuba (SP).
"Estou muito feliz. É incrível. Foi uma temporada muito forte pra mim. Disputei o Challenger Series ano passado, ganhei o 5000 de Saquarema, então vir aqui e perder na primeira bateria foi pesado pra mim", disse Daniella Rosas. "Eu nunca havia perdido na primeira bateria e doeu muito em mim. Mas, mesmo assim, eu vim aqui todos os dias apoiar as outras meninas. Eu sou muito amiga da Silvana, a Sol é muito minha amiga também e qualquer uma que ganhasse, seria merecido. Então, estou muito feliz que deu tudo certo do título ficar comigo".
Silvana Lima festejando a vitória na Praia Mole lotada no domingo - WSL / Marcio DavidO Billabong apresenta LayBack Pro QS 3000 foi uma realização da Federação Catarinense de Surf (FECASURF) com a Agência Esporte & Arte (AEA) como correalizadora e licenciada pela World Surf League Latin America para promover uma etapa do Qualifying Series. O evento foi patrocinado pela Prefeitura Municipal de Florianópolis, através da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer, pela Oakberry e Corona, com apoio da New Era, Evoke, The Search House, BVIP Bank, Sehat, Hotel Selina, Nova Era Fibra e da Associação de Surf da Praia Mole (ASPM), contando ainda com parceria de mídia do Site Waves e produção da FIRMA na transmissão ao vivo pelo WorldSurfLeague.com.
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