O Billabong apresenta LayBack Pro QS 3000 em Florianópolis, esquentou a batalha pelas últimas vagas para o Challenger Series, o circuito de acesso para a elite mundial do World Surf League (WSL) Championship Tour (CT). Na quinta-feira de boas na Praia Mole, foram realizadas mais 24 baterias, 16 da categoria masculina e as oito primeiras da feminina. O dia começou com 19 concorrentes pelas quatro vagas masculinas e só oito seguem na briga. Já a categoria feminina ainda tem nove candidatas pelas três últimas vagas. As meninas vão abrir a sexta-feira, com a segunda fase começando as 8h00, ao vivo pelo WorldSurfLeague.com.
A grande surpresa foi a derrota da líder do ranking e campeã do LayBack Pro em 2022, logo na primeira bateria das mulheres na Praia Mole. A peruana Daniella Rosas foi barrada pela carioca Julia Duarte e a paulista Kemily Sampaio, mas já está garantida no Challenger Series. Só que ela tentava o tricampeonato sul-americano, que agora fica ameaçado por três surfistas. Justamente as que defendem as últimas vagas para o Challenger Series, a equatoriana Dominic Barona que também pode ser tricampeã, a peruana Sol Aguirre e a brasileira Isabelle Nalu.
As três estrearam com vitórias na quinta-feira. A primeira foi a jovem catarinense Isabelle Nalu, de apenas 15 anos de idade. Antes dela competir, três surfistas que também estão na disputa por vagas no Challenger Series tinham se classificado, a irmã do tricampeão mundial, Sophia Medina, Tainá Hinckel e a peruana Melanie Giunta, que está em quinto no ranking, logo abaixo dela. Belinha conseguiu pegar boas ondas, para derrotar a primeira campeã da história do LayBack Pro na Praia Mole em 2021, Laura Raupp, que avançou em segundo lugar.
Isabelle Nalu defende vaga para o Challenger Series na Praia Mole - WSL / Marcio David
"Estou superfeliz só por ter passado essa minha primeira bateria", disse Isabelle Nalu. "Eu consegui mostrar um pouco do meu surfe, não o máximo que eu queria, porque o mar tava difícil, pequeno. O nível deste campeonato tá muito alto, então só quero focar em mim e no meu surfe. Esse é o campeonato mais importante pra mim, porque posso me classificar pro Challenger, mas só estou aproveitando esse momento e tomara que dê tudo certo".
Na bateria seguinte, estreou a atleta olímpica, Dominic Barona. A equatoriana já conquistou dois títulos de campeã sul-americana da WSL Latin America, em 2011 e 2018. Assim como Daniella Rosas, ela pode igualar um feito da peruana Anali Gomez, única que ganhou esse título três vezes, em 2010, 2013 e 2017. Mimi Barona usou toda a sua experiência para derrotar duas jovens brasileiras, a paulista Sophia Gonçalves e a catarinense Maya Carpinelli.
Dominic Barona pode conquistar o tricampeonato sul-americano - WSL / Marcio David
"O mar está bem difícil, mudando muito o pico, então estou feliz por conseguir vencer. As meninas surfaram muito bem e, na verdade, estou muito feliz em estar aqui no Brasil competindo mais uma vez", disse a vice-líder do ranking, Dominic Barona, que respondeu sobre a chance de ser tricampeã sul-americana: "Na verdade, todas as meninas já são supercampeãs por estarem aqui, competindo num QS e é um grande sonho ser campeã sul-americana da WSL. Mas, vou ter que trabalhar bateria por bateria. Amanhã estarei aqui competindo mais uma vez e quero agradecer todas as pessoas que estão me apoiando".
Entre as três concorrentes ao título sul-americano da temporada 2022/2023, a última a estrear no Billabong apresenta LayBack Pro foi a tetracampeã sul-americana Pro Junior da WSL Latin America. A peruana Sol Aguirre está em terceiro no ranking e viu mais três concorrentes por vagas no Challenger Series se classificarem, a sua compatriota Arena Rodriguez Vargas e as brasileiras Silvana Lima e Kiany Hyakutake. Sol fechou a primeira fase vencendo uma bateria internacional, contra a argentina Catalina Mercere e a venezuelana Valeria Ojeda.
"Estou superfeliz, porque estava muito ansiosa para competir. Fiquei o dia todo vendo todas as meninas competir e estar na última bateria é um pouco difícil, porque você fica vendo elas passarem, então a ansiedade só vai aumentando", disse Sol Aguirre. "Estou feliz que consegui pegar umas ondas boas para passar também. As coisas estão se saindo bem pra mim, então quero continuar focada, seguindo meu caminho, passando as baterias. Certamente, vou usar todas as minhas forças para conseguir um bom resultado aqui".
Sol Aguirre foi a última concorrente ao título sul-americano a estrear em Floripa - WSL / Marcio David
QUARTAS DE FINAL - As meninas, assim como os homens, vão agora disputar a rodada classificatória para as quartas de final do Billabong apresenta LayBack Pro nesta sexta-feira na Praia Mole. Elas serão as primeiras a competir. As quatro baterias têm concorrentes por vagas no Challenger Series. Na primeira, são Taina Hinckel e Melanie Giunta, contra Julia Duarte e Laura Raupp. Na segunda, tem Isabelle Nalu e Sophia Medina, contra Juliana dos Santos e Kemily Sampaio.
Isabelle Nalu também está na briga pelo título sul-americano, mas só consegue ultrapassar a líder, Daniella Rosas, se vencer o QS 3000 de Florianópolis. Já Dominic Barona e Sol Aguirre conseguem isso ao chegar na grande final. A equatoriana disputa a terceira bateria com a também experiente Silvana Lima buscando vaga no Challenger. As duas vão enfrentar Yanca Costa e Catalina Mercere. E Sol Aguirre entra na última com mais duas concorrentes por vagas no Challenger, Arena Rodriguez Vargas e Kiany Hyakutake, além de Sophia Gonçalves.
Silvana Lima está na briga pelas três últimas vagas para o Challenger Series - WSL / Marcio David
CATEGORIA MASCULINA - Entre os homens, na quinta-feira também foram definidos os 16 surfistas que vão disputar classificação para as quartas de final do Billabong apresenta LayBack Pro. Igualmente, os oito concorrentes pelas quatro últimas vagas para o Challenger Series, estão divididos nas quatro baterias. Na primeira tem três, Leo Casal, Igor Moraes e Caio Costa, com o já garantido vice-líder do ranking, Ian Gouveia, mas só passam dois.
Mais dois entram na segunda bateria, Ryan Kainalo que assumiu o quinto lugar no ranking na quinta-feira e Gabriel Klaussner que subiu para a nona posição. Eles vão enfrentar Messias Felix e Luan Wood. Na terceira, tem mais dois que defendem vagas no G-7, Rafael Teixeira quarto colocado e Weslley Dantas, que entrou na lista tirando o argentino Nacho Gundesen. Os adversários deles são Kaue Germano e Caetano Vargas. E o último concorrente é Krystian Kymerson, que vai disputar as duas últimas vagas para as quartas de final com Cauã Costa e dois ex-tops da elite mundial do CT, Peterson Crisanto e Alex Ribeiro.
Krystian Kymerson vai disputar as duas últimas vagas para as quartas de final - WSL / Marcio David
WESLLEY NO G-7 - Na quinta-feira, um surfista já entrou no grupo dos 7 que se classificam para o Challenger Series. O paulista Weslley Dantas venceu as duas baterias que disputou. Pela manhã, bateu os recordes do campeonato com a nota 8,33 da sua melhor onda e os 15,10 pontos que totalizou. Depois, competiu na penúltima bateria do dia e venceu de novo, derrotando três adversários muito difíceis de bater, os especialistas em aéreos, Cauã Costa e José Francisco, além do experiente venezuelano Francisco Bellorin. Foi nesta bateria que ele tirou o sétimo lugar no ranking do argentino Nacho Gundesen.
"Estou até cansado, ofegante. Foi uma bateria muito forte", disse Weslley Dantas. "O Cauã tinha feito um aéreo animal mas, Graças a Deus, deu tudo certo. Tinha o Fininho (José Francisco) que é local aqui da Mole, o Francisco Bellorin também é um cara muito bom, com mais de 10 anos no circuito, mas estou bem focado. Estou sem pressão alguma nesse ano, só pensando em surfar, ser feliz, curtir com os amigos e fazer o que eu amo".
Weslley Dantas também falou sobre essa disputa acirrada pelas quatro últimas vagas para o Challenger Series: "Se vier ou não vier a vaga, está nas mãos de Deus. É como eu digo, não vou botar pressão em cima de mim, para entrar ou não no Challenger ou no CT. Vai ser como Deus vem me falando, que vai fluir, então se for fluir, estou pronto. Esse ano eu vim pra abalar o mundo e conseguir grandes conquistas, então amanhã estarei aqui pronto de novo".
Weslley Dantas usou os aéreos para vencer suas duas baterias na quinta-feira - WSL / Marcio David
ARGENTINA FORA - O argentino Nacho Gundesen competiu logo após esta segunda vitória de Weslley Dantas na quinta-feira. Ele tinha que se classificar para seguir na disputa por vaga no Challenger Series, mas acabou eliminado junto com outro argentino que tinha chances de classificação, Santiago Muniz. Os dois perderam para surfistas que estão fora desta briga, Alex Ribeiro e Caetano Vargas. Com a eliminação dupla, a Argentina fica sem nenhum representante no Challenger Series 2023.
Três confrontos da terceira fase do Billabong apresenta LayBack Pro, que fechou a quinta-feira de muito calor e boas ondas na Praia Mole, tiveram três concorrentes para entrar no Challenger Series disputando só duas vagas para a próxima fase. Na segunda bateria, os jovens Leo Casal e Ryan Kainalo tiraram o peruano Gabriel Arturo Vargas da briga. Ryan subiu da sexta para a quinta posição no ranking e Leo Casal assumiu o décimo lugar.
Ryan Kainalo subiu do sexto para o quinto lugar no ranking na quinta-feira - WSL / Marcio David
"Estou até sem palavras, mas muito feliz", disse Ryan Kainalo. "Foi uma bateria muito complicada. Eu tinha uma tática, só que acabou demorando muito pra vir onda onde eu tava pensando, aí tive que mudar rápido com o auxílio do meu pai e deu tudo certo. Virei nas últimas ondas e estou muito feliz em seguir disputando a vaga pro Challenger. Agora é vir com tudo amanhã de novo, porque vai ser mais uma bateria importante".
Além de Leo Casal, quem também se aproximou bastante do G-7 na quinta-feira, foi o jovem paulista Gabriel Klaussner. Ele entrou na bateria seguinte com o já garantido no Challenger, Ian Gouveia, com ambos acabando com as chances do paraibano Samuel Igo, eliminado junto com paulista Rodrigo Saldanha. "Na verdade, só estou focando bateria por bateria", afirmou Gabriel Klaussner. "Eu só quero surfar e avançar. Nem to pensando muito no Challenger, que é o objetivo, mas tem que manter a calma, com os pés no chão".
Gabriel Klaussner já aparece em nono lugar no ranking da WSL Latin America - WSL / Marcio David
NOVO RECORDISTA - Na última bateria do dia, quem saiu da briga foi o pernambucano Douglas Silva, barrado por dois surfistas do Espírito Santo. Krystian Kymerson segue na busca por vaga no G-7 e Rafael Teixeira defendendo o quarto lugar no ranking. Os outros surfistas que continuam na disputa são os paulistas Igor Moraes e Caio Costa. Igor Moraes venceu a primeira bateria desta terceira fase, fazendo novos recordes para o Billabong apresenta LayBack Pro. Ele acertou um aéreo full rotation incrível que valeu nota 9,0 e totalizou 16,00 pontos.
"Estou feliz, é minha segunda bateria já e começar assim é muito bom. Mas, quero só manter o foco pras próximas", disse Igor Moraes. "Na verdade, a onda era meio ruim, mas saí acelerando que nem um doido, a junção ficou boa e mandei aquele aéreo full rotation ali. Mas, não vou me iludir com esse 9, porque quero fazer um resultado maravilhoso aqui. Não estou preocupado com Challenger nem nada, só quero soltar meu surfe e é isso".
Igor Moraes no aéreo nota 9,0, a maior do LayBack 2023 - WSL / Marcio David
FORA DA BRIGA - Dos 19 surfistas que amanheceram a quinta-feira com chances pelas quatro últimas vagas para o Challenger Series 2023, um é o chileno Guillermo Satt, que perdeu na quarta-feira, mas ainda está em sexto no ranking. Os sete que seguem na disputa são Rafael Teixeira, Ryan Kainalo e Weslley Dantas, que defendem vaga no G-7 e Gabriel Klaussner, Leo Casal, Krystian Kymerson e Caio Costa, que tentam entrar na zona de classificação.
Na quinta-feira, onze saíram da briga. O argentino Leandro Usuna e os brasileiros Vitor Ferreira e Paulo Moura, perderam nas baterias restantes da segunda fase, que abriram o dia. Na terceira fase disputada à tarde, depois da primeira fase feminina, caíram mais oito: os argentinos Nacho Gundesen, Santiago Muniz e Franco Radziunas, o peruano Gabriel Arturo Vargas, o venezuelano Francisco Bellorin e os brasileiros Samuel Igo, Douglas Silva e Alan Jhones, vice-campeão na final contra Michael Rodrigues no ano passado na Praia Mole.
Rafael Teixeira defende o quarto lugar no ranking em Florianópolis - WSL / Marcio David
O Billabong apresenta LayBack Pro QS 3000 é uma realização da Federação Catarinense de Surf (FECASURF) com a Agência Esporte & Arte (AEA) como correalizadora e licenciada pela World Surf League Latin America para promover uma etapa do Qualifying Series. O evento é patrocinado pela Prefeitura Municipal de Florianópolis, através da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer, pela Oakberry e Corona, com apoio da NEW ERA, Evoke, The Search House, BVIP Bank, Sehat, Hotel Selina, Nova Era Fibra e da Associação de Surf da Praia Mole (ASPM), contando ainda com parceria de mídia do Site Waves e produção da FIRMA na transmissão ao vivo pelo WorldSurfLeague.com.
Billabong apresenta LayBack Pro esquenta a batalha por vagas no Challenger Series
João Carvalho
O Billabong apresenta LayBack Pro QS 3000 em Florianópolis, esquentou a batalha pelas últimas vagas para o Challenger Series, o circuito de acesso para a elite mundial do World Surf League (WSL) Championship Tour (CT). Na quinta-feira de boas na Praia Mole, foram realizadas mais 24 baterias, 16 da categoria masculina e as oito primeiras da feminina. O dia começou com 19 concorrentes pelas quatro vagas masculinas e só oito seguem na briga. Já a categoria feminina ainda tem nove candidatas pelas três últimas vagas. As meninas vão abrir a sexta-feira, com a segunda fase começando as 8h00, ao vivo pelo WorldSurfLeague.com.
A grande surpresa foi a derrota da líder do ranking e campeã do LayBack Pro em 2022, logo na primeira bateria das mulheres na Praia Mole. A peruana Daniella Rosas foi barrada pela carioca Julia Duarte e a paulista Kemily Sampaio, mas já está garantida no Challenger Series. Só que ela tentava o tricampeonato sul-americano, que agora fica ameaçado por três surfistas. Justamente as que defendem as últimas vagas para o Challenger Series, a equatoriana Dominic Barona que também pode ser tricampeã, a peruana Sol Aguirre e a brasileira Isabelle Nalu.
As três estrearam com vitórias na quinta-feira. A primeira foi a jovem catarinense Isabelle Nalu, de apenas 15 anos de idade. Antes dela competir, três surfistas que também estão na disputa por vagas no Challenger Series tinham se classificado, a irmã do tricampeão mundial, Sophia Medina, Tainá Hinckel e a peruana Melanie Giunta, que está em quinto no ranking, logo abaixo dela. Belinha conseguiu pegar boas ondas, para derrotar a primeira campeã da história do LayBack Pro na Praia Mole em 2021, Laura Raupp, que avançou em segundo lugar.
Isabelle Nalu defende vaga para o Challenger Series na Praia Mole - WSL / Marcio David"Estou superfeliz só por ter passado essa minha primeira bateria", disse Isabelle Nalu. "Eu consegui mostrar um pouco do meu surfe, não o máximo que eu queria, porque o mar tava difícil, pequeno. O nível deste campeonato tá muito alto, então só quero focar em mim e no meu surfe. Esse é o campeonato mais importante pra mim, porque posso me classificar pro Challenger, mas só estou aproveitando esse momento e tomara que dê tudo certo".
Na bateria seguinte, estreou a atleta olímpica, Dominic Barona. A equatoriana já conquistou dois títulos de campeã sul-americana da WSL Latin America, em 2011 e 2018. Assim como Daniella Rosas, ela pode igualar um feito da peruana Anali Gomez, única que ganhou esse título três vezes, em 2010, 2013 e 2017. Mimi Barona usou toda a sua experiência para derrotar duas jovens brasileiras, a paulista Sophia Gonçalves e a catarinense Maya Carpinelli.
Dominic Barona pode conquistar o tricampeonato sul-americano - WSL / Marcio David"O mar está bem difícil, mudando muito o pico, então estou feliz por conseguir vencer. As meninas surfaram muito bem e, na verdade, estou muito feliz em estar aqui no Brasil competindo mais uma vez", disse a vice-líder do ranking, Dominic Barona, que respondeu sobre a chance de ser tricampeã sul-americana: "Na verdade, todas as meninas já são supercampeãs por estarem aqui, competindo num QS e é um grande sonho ser campeã sul-americana da WSL. Mas, vou ter que trabalhar bateria por bateria. Amanhã estarei aqui competindo mais uma vez e quero agradecer todas as pessoas que estão me apoiando".
Entre as três concorrentes ao título sul-americano da temporada 2022/2023, a última a estrear no Billabong apresenta LayBack Pro foi a tetracampeã sul-americana Pro Junior da WSL Latin America. A peruana Sol Aguirre está em terceiro no ranking e viu mais três concorrentes por vagas no Challenger Series se classificarem, a sua compatriota Arena Rodriguez Vargas e as brasileiras Silvana Lima e Kiany Hyakutake. Sol fechou a primeira fase vencendo uma bateria internacional, contra a argentina Catalina Mercere e a venezuelana Valeria Ojeda.
"Estou superfeliz, porque estava muito ansiosa para competir. Fiquei o dia todo vendo todas as meninas competir e estar na última bateria é um pouco difícil, porque você fica vendo elas passarem, então a ansiedade só vai aumentando", disse Sol Aguirre. "Estou feliz que consegui pegar umas ondas boas para passar também. As coisas estão se saindo bem pra mim, então quero continuar focada, seguindo meu caminho, passando as baterias. Certamente, vou usar todas as minhas forças para conseguir um bom resultado aqui".
Sol Aguirre foi a última concorrente ao título sul-americano a estrear em Floripa - WSL / Marcio DavidQUARTAS DE FINAL - As meninas, assim como os homens, vão agora disputar a rodada classificatória para as quartas de final do Billabong apresenta LayBack Pro nesta sexta-feira na Praia Mole. Elas serão as primeiras a competir. As quatro baterias têm concorrentes por vagas no Challenger Series. Na primeira, são Taina Hinckel e Melanie Giunta, contra Julia Duarte e Laura Raupp. Na segunda, tem Isabelle Nalu e Sophia Medina, contra Juliana dos Santos e Kemily Sampaio.
Isabelle Nalu também está na briga pelo título sul-americano, mas só consegue ultrapassar a líder, Daniella Rosas, se vencer o QS 3000 de Florianópolis. Já Dominic Barona e Sol Aguirre conseguem isso ao chegar na grande final. A equatoriana disputa a terceira bateria com a também experiente Silvana Lima buscando vaga no Challenger. As duas vão enfrentar Yanca Costa e Catalina Mercere. E Sol Aguirre entra na última com mais duas concorrentes por vagas no Challenger, Arena Rodriguez Vargas e Kiany Hyakutake, além de Sophia Gonçalves.
Silvana Lima está na briga pelas três últimas vagas para o Challenger Series - WSL / Marcio DavidCATEGORIA MASCULINA - Entre os homens, na quinta-feira também foram definidos os 16 surfistas que vão disputar classificação para as quartas de final do Billabong apresenta LayBack Pro. Igualmente, os oito concorrentes pelas quatro últimas vagas para o Challenger Series, estão divididos nas quatro baterias. Na primeira tem três, Leo Casal, Igor Moraes e Caio Costa, com o já garantido vice-líder do ranking, Ian Gouveia, mas só passam dois.
Mais dois entram na segunda bateria, Ryan Kainalo que assumiu o quinto lugar no ranking na quinta-feira e Gabriel Klaussner que subiu para a nona posição. Eles vão enfrentar Messias Felix e Luan Wood. Na terceira, tem mais dois que defendem vagas no G-7, Rafael Teixeira quarto colocado e Weslley Dantas, que entrou na lista tirando o argentino Nacho Gundesen. Os adversários deles são Kaue Germano e Caetano Vargas. E o último concorrente é Krystian Kymerson, que vai disputar as duas últimas vagas para as quartas de final com Cauã Costa e dois ex-tops da elite mundial do CT, Peterson Crisanto e Alex Ribeiro.
Krystian Kymerson vai disputar as duas últimas vagas para as quartas de final - WSL / Marcio DavidWESLLEY NO G-7 - Na quinta-feira, um surfista já entrou no grupo dos 7 que se classificam para o Challenger Series. O paulista Weslley Dantas venceu as duas baterias que disputou. Pela manhã, bateu os recordes do campeonato com a nota 8,33 da sua melhor onda e os 15,10 pontos que totalizou. Depois, competiu na penúltima bateria do dia e venceu de novo, derrotando três adversários muito difíceis de bater, os especialistas em aéreos, Cauã Costa e José Francisco, além do experiente venezuelano Francisco Bellorin. Foi nesta bateria que ele tirou o sétimo lugar no ranking do argentino Nacho Gundesen.
"Estou até cansado, ofegante. Foi uma bateria muito forte", disse Weslley Dantas. "O Cauã tinha feito um aéreo animal mas, Graças a Deus, deu tudo certo. Tinha o Fininho (José Francisco) que é local aqui da Mole, o Francisco Bellorin também é um cara muito bom, com mais de 10 anos no circuito, mas estou bem focado. Estou sem pressão alguma nesse ano, só pensando em surfar, ser feliz, curtir com os amigos e fazer o que eu amo".
Weslley Dantas também falou sobre essa disputa acirrada pelas quatro últimas vagas para o Challenger Series: "Se vier ou não vier a vaga, está nas mãos de Deus. É como eu digo, não vou botar pressão em cima de mim, para entrar ou não no Challenger ou no CT. Vai ser como Deus vem me falando, que vai fluir, então se for fluir, estou pronto. Esse ano eu vim pra abalar o mundo e conseguir grandes conquistas, então amanhã estarei aqui pronto de novo".
Weslley Dantas usou os aéreos para vencer suas duas baterias na quinta-feira - WSL / Marcio DavidARGENTINA FORA - O argentino Nacho Gundesen competiu logo após esta segunda vitória de Weslley Dantas na quinta-feira. Ele tinha que se classificar para seguir na disputa por vaga no Challenger Series, mas acabou eliminado junto com outro argentino que tinha chances de classificação, Santiago Muniz. Os dois perderam para surfistas que estão fora desta briga, Alex Ribeiro e Caetano Vargas. Com a eliminação dupla, a Argentina fica sem nenhum representante no Challenger Series 2023.
Três confrontos da terceira fase do Billabong apresenta LayBack Pro, que fechou a quinta-feira de muito calor e boas ondas na Praia Mole, tiveram três concorrentes para entrar no Challenger Series disputando só duas vagas para a próxima fase. Na segunda bateria, os jovens Leo Casal e Ryan Kainalo tiraram o peruano Gabriel Arturo Vargas da briga. Ryan subiu da sexta para a quinta posição no ranking e Leo Casal assumiu o décimo lugar.
Ryan Kainalo subiu do sexto para o quinto lugar no ranking na quinta-feira - WSL / Marcio David"Estou até sem palavras, mas muito feliz", disse Ryan Kainalo. "Foi uma bateria muito complicada. Eu tinha uma tática, só que acabou demorando muito pra vir onda onde eu tava pensando, aí tive que mudar rápido com o auxílio do meu pai e deu tudo certo. Virei nas últimas ondas e estou muito feliz em seguir disputando a vaga pro Challenger. Agora é vir com tudo amanhã de novo, porque vai ser mais uma bateria importante".
Além de Leo Casal, quem também se aproximou bastante do G-7 na quinta-feira, foi o jovem paulista Gabriel Klaussner. Ele entrou na bateria seguinte com o já garantido no Challenger, Ian Gouveia, com ambos acabando com as chances do paraibano Samuel Igo, eliminado junto com paulista Rodrigo Saldanha. "Na verdade, só estou focando bateria por bateria", afirmou Gabriel Klaussner. "Eu só quero surfar e avançar. Nem to pensando muito no Challenger, que é o objetivo, mas tem que manter a calma, com os pés no chão".
Gabriel Klaussner já aparece em nono lugar no ranking da WSL Latin America - WSL / Marcio DavidNOVO RECORDISTA - Na última bateria do dia, quem saiu da briga foi o pernambucano Douglas Silva, barrado por dois surfistas do Espírito Santo. Krystian Kymerson segue na busca por vaga no G-7 e Rafael Teixeira defendendo o quarto lugar no ranking. Os outros surfistas que continuam na disputa são os paulistas Igor Moraes e Caio Costa. Igor Moraes venceu a primeira bateria desta terceira fase, fazendo novos recordes para o Billabong apresenta LayBack Pro. Ele acertou um aéreo full rotation incrível que valeu nota 9,0 e totalizou 16,00 pontos.
"Estou feliz, é minha segunda bateria já e começar assim é muito bom. Mas, quero só manter o foco pras próximas", disse Igor Moraes. "Na verdade, a onda era meio ruim, mas saí acelerando que nem um doido, a junção ficou boa e mandei aquele aéreo full rotation ali. Mas, não vou me iludir com esse 9, porque quero fazer um resultado maravilhoso aqui. Não estou preocupado com Challenger nem nada, só quero soltar meu surfe e é isso".
Igor Moraes no aéreo nota 9,0, a maior do LayBack 2023 - WSL / Marcio DavidFORA DA BRIGA - Dos 19 surfistas que amanheceram a quinta-feira com chances pelas quatro últimas vagas para o Challenger Series 2023, um é o chileno Guillermo Satt, que perdeu na quarta-feira, mas ainda está em sexto no ranking. Os sete que seguem na disputa são Rafael Teixeira, Ryan Kainalo e Weslley Dantas, que defendem vaga no G-7 e Gabriel Klaussner, Leo Casal, Krystian Kymerson e Caio Costa, que tentam entrar na zona de classificação.
Na quinta-feira, onze saíram da briga. O argentino Leandro Usuna e os brasileiros Vitor Ferreira e Paulo Moura, perderam nas baterias restantes da segunda fase, que abriram o dia. Na terceira fase disputada à tarde, depois da primeira fase feminina, caíram mais oito: os argentinos Nacho Gundesen, Santiago Muniz e Franco Radziunas, o peruano Gabriel Arturo Vargas, o venezuelano Francisco Bellorin e os brasileiros Samuel Igo, Douglas Silva e Alan Jhones, vice-campeão na final contra Michael Rodrigues no ano passado na Praia Mole.
Rafael Teixeira defende o quarto lugar no ranking em Florianópolis - WSL / Marcio DavidO Billabong apresenta LayBack Pro QS 3000 é uma realização da Federação Catarinense de Surf (FECASURF) com a Agência Esporte & Arte (AEA) como correalizadora e licenciada pela World Surf League Latin America para promover uma etapa do Qualifying Series. O evento é patrocinado pela Prefeitura Municipal de Florianópolis, através da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer, pela Oakberry e Corona, com apoio da NEW ERA, Evoke, The Search House, BVIP Bank, Sehat, Hotel Selina, Nova Era Fibra e da Associação de Surf da Praia Mole (ASPM), contando ainda com parceria de mídia do Site Waves e produção da FIRMA na transmissão ao vivo pelo WorldSurfLeague.com.
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