Os campeões da primeira etapa do World Surf League (WSL) Qualifying Series no santuário ecológico da Prainha, serão conhecidos na manhã deste sábado no Rio de Janeiro. As finais do Layback Pro Rio foram antecipadas do domingo, para aproveitar a melhor condição do tempo e do mar prevista para o fim de semana na capital carioca. O sábado decisivo vai começar as 8h00 pelas quartas de final masculinas, seguidas pelas semifinais femininas. As finais serão iniciadas entre 11h00 e 12h00, com tudo transmitido ao vivo pelo WorldSurfLeague.com.
Dois surfistas de Saquarema vão enfrentar dois paulistas nas baterias abrem o último dia do LayBack Pro Rio. Daniel Templar compete na primeira com o ubatubense Ryan Kainalo e o ex-top da elite do CT, João Chianca, entra na segunda com Renan Peres Pulga, de São Sebastião. Na chave de baixo, que vai apontar o segundo finalista, outro paulista, Edgard Groggia, disputa a terceira quarta de final com o paraibano Samuel Igo, que mora no Rio de Janeiro. Depois, tem o argentino Santiago Muniz com o capixaba Krystian Kymerson.
Enquanto estes quatro duelos vão formar as semifinais, as da categoria feminina já foram definidas nas baterias que fecharam mais um dia de boas ondas e bom público na Prainha. A catarinense Tainá Hinckel venceu os dois confrontos que disputou na sexta-feira e vai disputar a primeira vaga para a grande final do LayBack Pro Rio com outra invicta, a peruana Daniella Rosas. Já a segunda semifinal será entre duas brasileiras, Summer Macedo e Yasmin Neves.
Summer Macedo - WSL / Luiz Blanco
De todos os surfistas classificados para o último dia, somente Daniella Rosas pode conseguir um inédito bicampeonato nas etapas do WSL Qualifying Series promovidas pela LayBack. Ela ganhou a segunda das duas edições realizadas na Praia Mole, em Florianópolis (SC), em abril deste ano, contra Summer Macedo na final. A peruana foi o grande destaque da sexta-feira na Prainha, fazendo os recordes da categoria feminina contra Silvana Lima, 15,17 pontos somando notas 8,00 e 7,17.
"Na verdade, o mar está bem difícil agora de tarde, mas consegui achar duas ondas muito boas, uma esquerda e uma direita que pude mostrar o meu surfe, então estou superfeliz em passar para o dia das finais", disse Daniella Rosas, após vencer este duelo entre duas bicampeãs sul-americanas da WSL Latin America. "Para mim, a Silvana (Lima) é uma das melhores competidoras que tem no Brasil, se não a melhor. Ela surfa muito bem, tem um repertório gigante de manobras, então fiquei muito emocionada em competir com ela".
Daniella Rosas - WSL / Luiz Blanco
Esta é a terceira etapa da temporada 2022/2023 da WSL Latin America, que Daniella Rosas participa. Depois de vencer a segunda edição do LayBack Pro na Praia Mole de Florianópolis, que fechou os rankings regionais de 2021/2022 na última semana de abril, na semana seguinte conquistou o bicampeonato na tradicional etapa de Mar del Plata, na Argentina. Na Prainha, a peruana bateu os recordes da sua próxima adversária, Tainá Hinckel, que na bateria anterior, que abriu as quartas de final, tinha derrotado Larissa dos Santos por 13,33 pontos, com a nota 7,33 da sua melhor onda.
A jovem surfista da Guarda do Embaú, está vivendo uma boa fase nessa temporada. Ela já conquistou dois títulos sul-americanos da categoria Pro Junior, em 2016 e em 2019. No início desse ano, se tornou a primeira campeã profissional estadual de Santa Catarina e venceu também a primeira etapa do Circuito Banco do Brasil de Surfe em Garopaba. Tainá está em quarto lugar no ranking que indicará quatro surfistas para o WSL Challenger Series de 2023.
"Essa é minha primeira vez competindo aqui na Prainha, acredito que a terceira que venho surfar aqui e é um lugar que eu gosto bastante, muito bonito. O Rio de Janeiro é um dos meus lugares favoritos, então estou feliz por ter passado pro último dia", disse Tainá Hinckel. "Meu pai (Carlos Kxote) falou que já fez final aqui, já ganhou campeonato aqui, então vamos nessa tentar repetir o feito dele (risos). Mas, na verdade eu só quero surfar bem, fazer meu melhor em cada onda, porque só assim eu consigo ir avançando para vencer campeonatos".
Taina Hinckel - WSL / Luiz Blanco
DESTAQUES DO DIA - Na categoria masculina, os dois principais destaques do dia foram o paulista Ryan Kainalo e o grande favorito ao título do LayBack Pro Rio na Prainha, João Chianca, o Chumbinho. Kainalo é um dos grandes talentos da nova geração brasileira e ocupa a quarta posição no ranking regional da WSL Latin America, que vai classificar os dez melhores para o WSL Challenger Series de 2023. O surfista de Ubatuba venceu a bateria que abriu a sexta-feira por 16,33 pontos, com um aéreo animal numa onda que valeu nota 9,00.
"Foi muito irado fazer uma boa bateria logo na primeira do dia. Eu consegui ganhar algumas notas boas e esse 9,00 no aéreo foi muito irado", disse Ryan Kainalo. "O mar mudou bastante em relação aos outros dias, está bem difícil hoje, mas estou feliz por ter conseguido pegar boas ondas. Nos outros dias tinha mais ondas, com séries mais constantes, mas deu para mostrar o surfe ali para passar as baterias".
Ryan Kainalo começou a sexta-feira derrotando Gabriel Klaussner, Lucas Catapam e o uruguaio Martin Ottado. Depois, venceu a primeira batalha por vagas nas quartas de final do LayBack Pro Rio, com o também paulista Renan Peres Pulga passando junto com ele. Os dois acabaram eliminando o surfista local da Prainha, Vitor Ferreira, além de um ex-top da elite do CT, Wiggolly Dantas. Nas quartas de final, Ryan vai enfrentar Daniel Templar, que completou uma dobradinha de Saquarema com João Chianca, contra dois paulistas, Gabriel Klaussner e Igor Moraes.
Ryan Kainalo - WSL / Luiz Blanco
RECORDE DE PONTOS - Nessa bateria, João Chianca estabeleceu um novo recorde de pontos para o LayBack Pro Rio, com os 17,47 que totalizou somando notas 8,87 e 8,60. Ele foi o primeiro a escolher surfar no canto esquerdo da Prainha e ficou lá pegando altas ondas sozinho, direitas e esquerdas, uma melhor do que a outra. Chumbinho chegou a jogar fora notas 7,90 e 7,83 de outras duas ondas muito bem surfadas, que formariam a terceira maior somatória do dia, 15,73 pontos. Só ficaria abaixo dos seus 17,47 e dos 16,33 do Ryan Kainalo na primeira bateria da sexta-feira.
"Na bateria da minha namorada (Summer Macedo), eu falei para ela que tinha umas ondas lá no canto, mas tinha que ter sangue frio para confiar, não olhar onda de ninguém e fazer seu surfe", contou João Chianca. "Na minha bateria, eu já fui determinado a ir pra lá, porque entrei nesse campeonato para confiar nas minhas decisões, nas minhas estratégias e acabou dando certo. Eu acabei surfando bem, achando as ondas boas e estou feliz por chegar no dia das finais".
A última etapa do WSL Qualifying Series que João Chumbinho competiu foi a da sua casa, o Saquarema Surf Festival, em novembro do ano passado, quando foi vice-campeão na vitória de Yago Dora na Praia de Itaúna. Depois da grande apresentação na sexta-feira, ele ratificou a condição de um dos favoritos ao título do LayBack Pro Rio e acabou mostrando o caminho das melhores ondas na Prainha. Os que entraram depois, já foram direto para o canto esquerdo, que apresentava a melhor condição para surfar na tarde da sexta-feira.
Joao Chianca - WSL / Luiz Blanco
Foi lá que o paulista Edgard Groggia completou um aéreo incrível de frontside, numa direita que valeu nota 8,17. Com ela, ele venceu a terceira disputa por vagas nas quartas de final, com o capixaba Krystian Kymerson avançando em segundo lugar, eliminando Marcos Correa e Pedro Dib. Na última, os mais experientes Santiago Muniz e Samuel Igo superaram duas promessas da nova geração, Fernando Junior e o atual campeão sul-americano Pro Junior da WSL Latin America, Cauã Costa, que mora no Rio de Janeiro há muitos anos.
O LayBack Pro Rio é uma realização da Agência Esporte & Arte (AEA), licenciada pela WSL Latin America para promover esta etapa do WSL Qualifying Series, homologada pela FESERJ (Federação de Surf do Estado do Rio de Janeiro), que conta com apresentação do Bar 399 e patrocínio da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro, Corona e Metha Energia; suporte da ASAP (Associação dos Surfistas e Amigos da Prainha), BOLD Snacks e Orla Rio; apoio da Monster Energy, RIOZEN Toyota e site Waves.com.br, com a FIRMA produzindo a transmissão ao vivo pelo WorldSurfLeague.com.
LayBack Pro Rio na Prainha do Rio de Janeiro - WSL / Luiz Blanco
LayBack Pro Rio decide os primeiros títulos de um QS na Prainha neste sábado
João Carvalho
Os campeões da primeira etapa do World Surf League (WSL) Qualifying Series no santuário ecológico da Prainha, serão conhecidos na manhã deste sábado no Rio de Janeiro. As finais do Layback Pro Rio foram antecipadas do domingo, para aproveitar a melhor condição do tempo e do mar prevista para o fim de semana na capital carioca. O sábado decisivo vai começar as 8h00 pelas quartas de final masculinas, seguidas pelas semifinais femininas. As finais serão iniciadas entre 11h00 e 12h00, com tudo transmitido ao vivo pelo WorldSurfLeague.com.
Dois surfistas de Saquarema vão enfrentar dois paulistas nas baterias abrem o último dia do LayBack Pro Rio. Daniel Templar compete na primeira com o ubatubense Ryan Kainalo e o ex-top da elite do CT, João Chianca, entra na segunda com Renan Peres Pulga, de São Sebastião. Na chave de baixo, que vai apontar o segundo finalista, outro paulista, Edgard Groggia, disputa a terceira quarta de final com o paraibano Samuel Igo, que mora no Rio de Janeiro. Depois, tem o argentino Santiago Muniz com o capixaba Krystian Kymerson.
Enquanto estes quatro duelos vão formar as semifinais, as da categoria feminina já foram definidas nas baterias que fecharam mais um dia de boas ondas e bom público na Prainha. A catarinense Tainá Hinckel venceu os dois confrontos que disputou na sexta-feira e vai disputar a primeira vaga para a grande final do LayBack Pro Rio com outra invicta, a peruana Daniella Rosas. Já a segunda semifinal será entre duas brasileiras, Summer Macedo e Yasmin Neves.
Summer Macedo - WSL / Luiz BlancoDe todos os surfistas classificados para o último dia, somente Daniella Rosas pode conseguir um inédito bicampeonato nas etapas do WSL Qualifying Series promovidas pela LayBack. Ela ganhou a segunda das duas edições realizadas na Praia Mole, em Florianópolis (SC), em abril deste ano, contra Summer Macedo na final. A peruana foi o grande destaque da sexta-feira na Prainha, fazendo os recordes da categoria feminina contra Silvana Lima, 15,17 pontos somando notas 8,00 e 7,17.
"Na verdade, o mar está bem difícil agora de tarde, mas consegui achar duas ondas muito boas, uma esquerda e uma direita que pude mostrar o meu surfe, então estou superfeliz em passar para o dia das finais", disse Daniella Rosas, após vencer este duelo entre duas bicampeãs sul-americanas da WSL Latin America. "Para mim, a Silvana (Lima) é uma das melhores competidoras que tem no Brasil, se não a melhor. Ela surfa muito bem, tem um repertório gigante de manobras, então fiquei muito emocionada em competir com ela".
Daniella Rosas - WSL / Luiz BlancoEsta é a terceira etapa da temporada 2022/2023 da WSL Latin America, que Daniella Rosas participa. Depois de vencer a segunda edição do LayBack Pro na Praia Mole de Florianópolis, que fechou os rankings regionais de 2021/2022 na última semana de abril, na semana seguinte conquistou o bicampeonato na tradicional etapa de Mar del Plata, na Argentina. Na Prainha, a peruana bateu os recordes da sua próxima adversária, Tainá Hinckel, que na bateria anterior, que abriu as quartas de final, tinha derrotado Larissa dos Santos por 13,33 pontos, com a nota 7,33 da sua melhor onda.
A jovem surfista da Guarda do Embaú, está vivendo uma boa fase nessa temporada. Ela já conquistou dois títulos sul-americanos da categoria Pro Junior, em 2016 e em 2019. No início desse ano, se tornou a primeira campeã profissional estadual de Santa Catarina e venceu também a primeira etapa do Circuito Banco do Brasil de Surfe em Garopaba. Tainá está em quarto lugar no ranking que indicará quatro surfistas para o WSL Challenger Series de 2023.
"Essa é minha primeira vez competindo aqui na Prainha, acredito que a terceira que venho surfar aqui e é um lugar que eu gosto bastante, muito bonito. O Rio de Janeiro é um dos meus lugares favoritos, então estou feliz por ter passado pro último dia", disse Tainá Hinckel. "Meu pai (Carlos Kxote) falou que já fez final aqui, já ganhou campeonato aqui, então vamos nessa tentar repetir o feito dele (risos). Mas, na verdade eu só quero surfar bem, fazer meu melhor em cada onda, porque só assim eu consigo ir avançando para vencer campeonatos".
Taina Hinckel - WSL / Luiz BlancoDESTAQUES DO DIA - Na categoria masculina, os dois principais destaques do dia foram o paulista Ryan Kainalo e o grande favorito ao título do LayBack Pro Rio na Prainha, João Chianca, o Chumbinho. Kainalo é um dos grandes talentos da nova geração brasileira e ocupa a quarta posição no ranking regional da WSL Latin America, que vai classificar os dez melhores para o WSL Challenger Series de 2023. O surfista de Ubatuba venceu a bateria que abriu a sexta-feira por 16,33 pontos, com um aéreo animal numa onda que valeu nota 9,00.
"Foi muito irado fazer uma boa bateria logo na primeira do dia. Eu consegui ganhar algumas notas boas e esse 9,00 no aéreo foi muito irado", disse Ryan Kainalo. "O mar mudou bastante em relação aos outros dias, está bem difícil hoje, mas estou feliz por ter conseguido pegar boas ondas. Nos outros dias tinha mais ondas, com séries mais constantes, mas deu para mostrar o surfe ali para passar as baterias".
Ryan Kainalo começou a sexta-feira derrotando Gabriel Klaussner, Lucas Catapam e o uruguaio Martin Ottado. Depois, venceu a primeira batalha por vagas nas quartas de final do LayBack Pro Rio, com o também paulista Renan Peres Pulga passando junto com ele. Os dois acabaram eliminando o surfista local da Prainha, Vitor Ferreira, além de um ex-top da elite do CT, Wiggolly Dantas. Nas quartas de final, Ryan vai enfrentar Daniel Templar, que completou uma dobradinha de Saquarema com João Chianca, contra dois paulistas, Gabriel Klaussner e Igor Moraes.
Ryan Kainalo - WSL / Luiz BlancoRECORDE DE PONTOS - Nessa bateria, João Chianca estabeleceu um novo recorde de pontos para o LayBack Pro Rio, com os 17,47 que totalizou somando notas 8,87 e 8,60. Ele foi o primeiro a escolher surfar no canto esquerdo da Prainha e ficou lá pegando altas ondas sozinho, direitas e esquerdas, uma melhor do que a outra. Chumbinho chegou a jogar fora notas 7,90 e 7,83 de outras duas ondas muito bem surfadas, que formariam a terceira maior somatória do dia, 15,73 pontos. Só ficaria abaixo dos seus 17,47 e dos 16,33 do Ryan Kainalo na primeira bateria da sexta-feira.
"Na bateria da minha namorada (Summer Macedo), eu falei para ela que tinha umas ondas lá no canto, mas tinha que ter sangue frio para confiar, não olhar onda de ninguém e fazer seu surfe", contou João Chianca. "Na minha bateria, eu já fui determinado a ir pra lá, porque entrei nesse campeonato para confiar nas minhas decisões, nas minhas estratégias e acabou dando certo. Eu acabei surfando bem, achando as ondas boas e estou feliz por chegar no dia das finais".
A última etapa do WSL Qualifying Series que João Chumbinho competiu foi a da sua casa, o Saquarema Surf Festival, em novembro do ano passado, quando foi vice-campeão na vitória de Yago Dora na Praia de Itaúna. Depois da grande apresentação na sexta-feira, ele ratificou a condição de um dos favoritos ao título do LayBack Pro Rio e acabou mostrando o caminho das melhores ondas na Prainha. Os que entraram depois, já foram direto para o canto esquerdo, que apresentava a melhor condição para surfar na tarde da sexta-feira.
Joao Chianca - WSL / Luiz BlancoFoi lá que o paulista Edgard Groggia completou um aéreo incrível de frontside, numa direita que valeu nota 8,17. Com ela, ele venceu a terceira disputa por vagas nas quartas de final, com o capixaba Krystian Kymerson avançando em segundo lugar, eliminando Marcos Correa e Pedro Dib. Na última, os mais experientes Santiago Muniz e Samuel Igo superaram duas promessas da nova geração, Fernando Junior e o atual campeão sul-americano Pro Junior da WSL Latin America, Cauã Costa, que mora no Rio de Janeiro há muitos anos.
O LayBack Pro Rio é uma realização da Agência Esporte & Arte (AEA), licenciada pela WSL Latin America para promover esta etapa do WSL Qualifying Series, homologada pela FESERJ (Federação de Surf do Estado do Rio de Janeiro), que conta com apresentação do Bar 399 e patrocínio da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro, Corona e Metha Energia; suporte da ASAP (Associação dos Surfistas e Amigos da Prainha), BOLD Snacks e Orla Rio; apoio da Monster Energy, RIOZEN Toyota e site Waves.com.br, com a FIRMA produzindo a transmissão ao vivo pelo WorldSurfLeague.com.
LayBack Pro Rio na Prainha do Rio de Janeiro - WSL / Luiz BlancoLayback Pro Rio
Summer Macedo and João Chianca Win the LayBack Pro Rio
Macedo won her maiden Qualifying Series victory over Daniella Rosas
Dessa vez, Edgard Groggia e Daniella Rosas foram os vice-campeões
João Chianca, Ryan Kainalo and Daniella Rosas earn highest scores on Friday
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