Depois de um dia parado por causa de ventos fortes, o QS 6000 Burton Automotive Pro retornou na quarta-feira com boas ondas de 3-4 pés em Merewether Beach para a estreia das principais estrelas do tradicional Surfest Newcastle na Austrália. No ano passado, essa etapa terminou com uma final verde-amarela entre dois reforços do Brasil para o CT 2018, Yago Dora e Jessé Mendes. Yago não foi defender o título e Jessé foi barrado logo em sua primeira bateria, mas quatorze brasileiros passaram para a terceira fase. Além de Jessé, outros nove foram eliminados, enquanto os dois únicos peruanos e o único chileno avançaram com vitórias e sobre brasileiros da elite do World Surf League Championship Tour 2018.
Jadson Andre - WSL / Tom Bennett
A primeira dobradinha sul-americana vencedora aconteceu na 16.a bateria da segunda fase, com o peruano Miguel Tudela superando o novato do CT, Tomas Hermes, que despachou o neozelandês Billy Stairmand e o taitiano Ariihoe Tefaafana na disputa pela segunda vaga para a rodada dos 48 melhores. Na 21.a bateria, o chileno Manuel Selman derrotou outra novidade do Brasil no CT esse ano, Willian Cardoso, com ambos eliminando o marroquino Ramzi Boukhiam e o havaiano Benji Brand. E no confronto seguinte, o peruano Lucca Mesinas deixou dois brasileiros brigando pelo segundo lugar com o australiano Dion Atkinson e Victor Bernardo foi melhor do que outro top brasileiro do CT, Ian Gouveia.
Além de Tomas Hermes, Willian Cardoso e Victor Bernardo, mais cinco brasileiros passaram em segundo lugar nas suas baterias. O cearense Michael Rodrigues, que também vai estrear no CT esse ano, o catarinense Alejo Muniz, o paulista Alex Ribeiro e o paranaense Peterson Crisanto, se classificaram em confrontos vencidos por surfistas de outros países. Já Deivid Silva, completou uma dobradinha brasileira com Miguel Pupo, sobre o costa-ricense Tomas King e o australiano Mitch Crews.
Deivid Silva - WSL / Tom Bennett
MELHORES DO DIA - Pupo foi um dos melhores da quarta-feira nas ondas de Merewether Beach. Ele recebeu nota 8,17 em sua melhor onda e totalizou 14,14 pontos em sua estreia no Burton Automotive Pro. Esses números só ficavam abaixo do recordista do dia até ali, o francês Marc Lacomare com nota 9,57 e 16,90 pontos. As marcas de Pupo só foram batidas três vezes no restante da quarta-feira. Na 13.a bateria, o australiano Connor O´Leary aumentou o recorde de pontos para 17,23 somando notas 8,73 e 8,50.
E já no fim do dia, na 22.a das 24 baterias da segunda fase, Lucca Mesinas e Victor Bernardo também superaram os números de Miguel Pupo na melhor apresentação sul-americana em Newcastle esse ano. O peruano atingiu 14,93 pontos com notas 8,00 e 6,93 e o brasileiro arrancou um 8,77 no final para totalizar 14,87. Os dois precisavam surfar bem para superar um top do CT, Ian Gouveia, que só surfou uma onda boa e ficou em terceiro com 9,87 pontos. O australiano Dion Atkinson foi o último colocado com apenas 9,34 nas duas notas.
Marco Fernandez - WSL / Tom Bennett
EX-TOPS - Assim como Miguel Pupo, outros dois brasileiros que perderam suas vagas no CT em 2017 e terão que encarar o WSL Qualifying Series para retornar a elite, estrearam com vitórias no primeiro QS 6000 do ano. O potiguar Jadson André ganhou a 14.a bateria do francês Maxime Huscenot, do norte-americano Kade Matson e do novo campeão mundial Pro Junior da World Surf League, Finn McGill, do Havaí. E na 19.a, o paulista Wiggolly Dantas bateu os australianos Mikey Wright e Jackson Baker, além do americano Michael Dunphy.
Dos 24 brasileiros que competiram em dezessete baterias na quarta-feira, seis saíram do mar comemorando vitórias, oito se classificaram em segundo lugar e dez acabaram eliminados na segunda fase do QS 6000 Burton Automotive Pro. A primeira vitória foi conseguida pelo carioca Jerônimo Vargas na oitava bateria, depois veio a do Miguel Pupo na décima, na dobradinha com Deivid Silva, a 11.a foi vencida pelo baiano Marco Fernandez, Jadson André ganhou a 14.a, o capixaba Rafael Teixeira a 15.a e o paulista Wiggolly Dantas foi o melhor na 19.a bateria.
Frederico Morais - WSL / Tom Bennett
MAIOR PELOTÃO - Somando os oito que passaram em segundo lugar nas suas baterias, são quatorze brasileiros formando o maior pelotão estrangeiro entre os 48 concorrentes ao título do primeiro QS 6000 do ano. Esse número só fica abaixo dos australianos, que estão em casa, competem em maioria e classificaram dezesseis surfistas na quarta-feira, dois a mais do que o Brasil. A lista prossegue com França e Japão com três representantes na terceira fase cada, Peru igualando Estados Unidos, Havaí e África do Sul com dois cada e com um o Chile, Portugal, Itália e Nova Zelândia.
São tantos brasileiros que eles, inevitavelmente, acabarão se enfrentando na terceira e última rodada de confrontos formados por quatro competidores. Em apenas uma das doze baterias, não terá algum brasileiro disputando classificação para a fase dos 24 melhores. O cearense Michael Rodrigues está sozinho na primeira, assim como o catarinense Alejo Muniz na segunda, o paulista Alex Ribeiro na terceira, o carioca Jeronimo Vargas na quarta e o paulista Miguel Pupo na quinta. Depois disso, sempre terão dois brasileiros ou sul-americanos disputando duas vagas com dois surfistas de outros continentes.
Carlos Munoz - WSL / Tom Bennett
PARTICIPAÇÃO DUPLA - A primeira participação dupla será na sexta bateria, com o paulista Deivid Silva e o baiano Marco Fernandez enfrentando o português Frederico Morais da elite do CT e o havaiano Kiron Jabour. A seguinte será o primeiro confronto direto entre Brasil e Austrália, com Tomas Hermes e Jadson André contra Connor O´Leary e Reef Heazlewood. Na oitava, estão o peruano Miguel Tudela e o brasileiro Rafael Teixeira, com o australiano Matt Banting e o francês Maxime Huscenot.
Na décima, a disputa será entre Wiggolly Dantas, Peterson Crisanto, o australiano Ryan Callinan e o sul-africano que defende a liderança no ranking do QS 2018, Matthew McGillivray. Na 11.a, tem o peruano Lucca Mesinas e o chileno Manuel Selman contra o norte-americano Evan Geiselman e o japonês Reo Inaba. E a última batalha por vagas para a quarta fase será mais um confronto particular entre Brasil e Austrália, entre Willian Cardoso, Victor Bernardo, Soli Bailey e Liam O´Brien.
17 sul-americanos avançam no QS 6000 de Newcastle
João Carvalho
Depois de um dia parado por causa de ventos fortes, o QS 6000 Burton Automotive Pro retornou na quarta-feira com boas ondas de 3-4 pés em Merewether Beach para a estreia das principais estrelas do tradicional Surfest Newcastle na Austrália. No ano passado, essa etapa terminou com uma final verde-amarela entre dois reforços do Brasil para o CT 2018, Yago Dora e Jessé Mendes. Yago não foi defender o título e Jessé foi barrado logo em sua primeira bateria, mas quatorze brasileiros passaram para a terceira fase. Além de Jessé, outros nove foram eliminados, enquanto os dois únicos peruanos e o único chileno avançaram com vitórias e sobre brasileiros da elite do World Surf League Championship Tour 2018.
Jadson Andre - WSL / Tom BennettA primeira dobradinha sul-americana vencedora aconteceu na 16.a bateria da segunda fase, com o peruano Miguel Tudela superando o novato do CT, Tomas Hermes, que despachou o neozelandês Billy Stairmand e o taitiano Ariihoe Tefaafana na disputa pela segunda vaga para a rodada dos 48 melhores. Na 21.a bateria, o chileno Manuel Selman derrotou outra novidade do Brasil no CT esse ano, Willian Cardoso, com ambos eliminando o marroquino Ramzi Boukhiam e o havaiano Benji Brand. E no confronto seguinte, o peruano Lucca Mesinas deixou dois brasileiros brigando pelo segundo lugar com o australiano Dion Atkinson e Victor Bernardo foi melhor do que outro top brasileiro do CT, Ian Gouveia.
Além de Tomas Hermes, Willian Cardoso e Victor Bernardo, mais cinco brasileiros passaram em segundo lugar nas suas baterias. O cearense Michael Rodrigues, que também vai estrear no CT esse ano, o catarinense Alejo Muniz, o paulista Alex Ribeiro e o paranaense Peterson Crisanto, se classificaram em confrontos vencidos por surfistas de outros países. Já Deivid Silva, completou uma dobradinha brasileira com Miguel Pupo, sobre o costa-ricense Tomas King e o australiano Mitch Crews.
Deivid Silva - WSL / Tom BennettMELHORES DO DIA - Pupo foi um dos melhores da quarta-feira nas ondas de Merewether Beach. Ele recebeu nota 8,17 em sua melhor onda e totalizou 14,14 pontos em sua estreia no Burton Automotive Pro. Esses números só ficavam abaixo do recordista do dia até ali, o francês Marc Lacomare com nota 9,57 e 16,90 pontos. As marcas de Pupo só foram batidas três vezes no restante da quarta-feira. Na 13.a bateria, o australiano Connor O´Leary aumentou o recorde de pontos para 17,23 somando notas 8,73 e 8,50.
E já no fim do dia, na 22.a das 24 baterias da segunda fase, Lucca Mesinas e Victor Bernardo também superaram os números de Miguel Pupo na melhor apresentação sul-americana em Newcastle esse ano. O peruano atingiu 14,93 pontos com notas 8,00 e 6,93 e o brasileiro arrancou um 8,77 no final para totalizar 14,87. Os dois precisavam surfar bem para superar um top do CT, Ian Gouveia, que só surfou uma onda boa e ficou em terceiro com 9,87 pontos. O australiano Dion Atkinson foi o último colocado com apenas 9,34 nas duas notas.
Marco Fernandez - WSL / Tom BennettEX-TOPS - Assim como Miguel Pupo, outros dois brasileiros que perderam suas vagas no CT em 2017 e terão que encarar o WSL Qualifying Series para retornar a elite, estrearam com vitórias no primeiro QS 6000 do ano. O potiguar Jadson André ganhou a 14.a bateria do francês Maxime Huscenot, do norte-americano Kade Matson e do novo campeão mundial Pro Junior da World Surf League, Finn McGill, do Havaí. E na 19.a, o paulista Wiggolly Dantas bateu os australianos Mikey Wright e Jackson Baker, além do americano Michael Dunphy.
Dos 24 brasileiros que competiram em dezessete baterias na quarta-feira, seis saíram do mar comemorando vitórias, oito se classificaram em segundo lugar e dez acabaram eliminados na segunda fase do QS 6000 Burton Automotive Pro. A primeira vitória foi conseguida pelo carioca Jerônimo Vargas na oitava bateria, depois veio a do Miguel Pupo na décima, na dobradinha com Deivid Silva, a 11.a foi vencida pelo baiano Marco Fernandez, Jadson André ganhou a 14.a, o capixaba Rafael Teixeira a 15.a e o paulista Wiggolly Dantas foi o melhor na 19.a bateria.
Frederico Morais - WSL / Tom BennettMAIOR PELOTÃO - Somando os oito que passaram em segundo lugar nas suas baterias, são quatorze brasileiros formando o maior pelotão estrangeiro entre os 48 concorrentes ao título do primeiro QS 6000 do ano. Esse número só fica abaixo dos australianos, que estão em casa, competem em maioria e classificaram dezesseis surfistas na quarta-feira, dois a mais do que o Brasil. A lista prossegue com França e Japão com três representantes na terceira fase cada, Peru igualando Estados Unidos, Havaí e África do Sul com dois cada e com um o Chile, Portugal, Itália e Nova Zelândia.
São tantos brasileiros que eles, inevitavelmente, acabarão se enfrentando na terceira e última rodada de confrontos formados por quatro competidores. Em apenas uma das doze baterias, não terá algum brasileiro disputando classificação para a fase dos 24 melhores. O cearense Michael Rodrigues está sozinho na primeira, assim como o catarinense Alejo Muniz na segunda, o paulista Alex Ribeiro na terceira, o carioca Jeronimo Vargas na quarta e o paulista Miguel Pupo na quinta. Depois disso, sempre terão dois brasileiros ou sul-americanos disputando duas vagas com dois surfistas de outros continentes.
Carlos Munoz - WSL / Tom BennettPARTICIPAÇÃO DUPLA - A primeira participação dupla será na sexta bateria, com o paulista Deivid Silva e o baiano Marco Fernandez enfrentando o português Frederico Morais da elite do CT e o havaiano Kiron Jabour. A seguinte será o primeiro confronto direto entre Brasil e Austrália, com Tomas Hermes e Jadson André contra Connor O´Leary e Reef Heazlewood. Na oitava, estão o peruano Miguel Tudela e o brasileiro Rafael Teixeira, com o australiano Matt Banting e o francês Maxime Huscenot.
Na décima, a disputa será entre Wiggolly Dantas, Peterson Crisanto, o australiano Ryan Callinan e o sul-africano que defende a liderança no ranking do QS 2018, Matthew McGillivray. Na 11.a, tem o peruano Lucca Mesinas e o chileno Manuel Selman contra o norte-americano Evan Geiselman e o japonês Reo Inaba. E a última batalha por vagas para a quarta fase será mais um confronto particular entre Brasil e Austrália, entre Willian Cardoso, Victor Bernardo, Soli Bailey e Liam O´Brien.
Deivid Silva
Deivid Silva was all business in a Quarterfinal bout with Mateus Herdy and pushed the qualification hopeful to the final buzzer. But, in
Deivid Silva has officially qualified for the 2025 Championship Tour here at the Corona Saquarema Pro presented by Banco do Brasil.
The former CTer and defending event victor, Deivid Silva, picked up where he left off in Ericeira with an excellent 8.17 to steal the show
Featuring Erin Brooks, Samuel Pupo, Macy Callaghan, Ian Gouveia, Zahli Kelly, Rosie Smart, Charly Quivront, Kyuss King, Oscar Berry, Deivid
Recently relegated to the Challenger Series, Deivid Silva is on a mission to prove he belongs among the world's best and delivered a
Burton Automotive Pro
O australiano Mikey Wright foi o campeão do Burton Automotive Pro e a havaiana Coco Ho bateu a bicampeã mundial Tyler Wright.
Tyler and Mikey Wright become the first siblings to surf in dual WSL QS Finals, while Ho wins Surfest for a second time.
O catarinense Willian Cardoso e o potiguar Jadson André ganharam os duelos brasileiros do sábado e vão disputar as quartas de final.
Can the current WSL women's World Champion get a grasp on the one bit of silverware that seems to be eluding her?
A group of Australian competitors have stamped their authority on Surfest, and will be stacking the field in the Quarterfinals.